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MXRF11: com dividendos de 120% do CDI, lucro do FII salta pela 3ª vez

SNFF11 anuncia novo pagamento de dividendos

SNFF11 anuncia novo pagamento de dividendos. Foto: iStock

O fundo imobiliário MXRF11 anunciou um lucro de R$ 28,790 milhões em outubro, o que representa o terceiro aumento seguido – e o maior valor registrado desde o mês de julho, quando o resultado divulgado foi de R$ 31,907 milhões.

Os dividendos do MXRF11 referentes a outubro somaram R$ 28,52 milhões, o que corresponde a R$ 0,11 por cota, valor que continua estável pelo 4º mês seguido e equivale a um DY de 1,0166% no mês.

O faturamento mensal foi de R$ 32,524 milhões, já as despesas totalizaram aproximadamente R$ 3,734 milhões.

A distribuição tinha sido realizada em 16 de novembro de 2023, o que representou um retorno de 102,01% do CDI, ou 120,01% do CDI com um gross-up de 15% de impostos, levando em conta a cota de encerramento do mês, que foi de R$ 10,81.

Outro destaque do mês de outubro foi o aumento de 1% na quantidade de cotistas do Maxi Renda, somando cerca de 990 mil no total. 

Até o fim do mês, o fundo imobiliário MXRF11 contava com uma alavancagem via compromissada de CRIs de cerca de R$ 62,32 milhões, o que representa 2,45% do valor patrimonial do FII.

Em outubro, também foram pagos R$ 20,00 milhões em compromissadas de CRIs, e essa operação gerou uma despesa financeira de R$ 1,34 milhão.

Com o aumento da inflação em alguns meses, e em razão do regime de caixa que a gestão pratica, a reserva acumulada de correção monetária do FII MXRF11 foi de R$ 15,45 milhões, equivalente a R$ 0,06 por cota.

Mudanças no portfólio do MXRF11

No book de CRIs, o MXRF11 anunciou a integralização de novas operações, cujo investimento total superou os R$ 49,51 milhões. Já as vendas de CRIs totalizaram R$ 130,96 milhões.

No book de permutas financeiras, o fundo MXRF11 elevou o capital no projeto Brooklin 2, no montante de R$ 16,39 milhões. Já no book de FIIs não se observaram alterações.

O objetivo da gestão do MXRF11 é ter um investimento de 80% do seu patrimônio líquido em CRIs, desde que eles tenham “bons nomes de crédito, com carregos atraentes e alto potencial de ganho de capital recorrente com o giro no mercado secundário”. Além disso, o objetivos é ter 20% do portfólio investido em permutas financeiras.

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