GARE11: fundo imobiliário fecha acordo para comprar 21 imóveis de R$ 843 milhões; veja detalhes
O fundo imobiliário GARE11, antes conhecido como GALG11, fechou um acordo para a compra de 21 ativos, cujo valor total somado é de R$ 843 milhões. Os imóveis contam com uma Área Bruta Locável (ABL) de 140 mil m². A proposta conta com um Memorando de Entendimentos, mas sua conclusão ainda está sujeita a trâmites operacionais.
Conforme destacado nesta segunda-feira (25), a compra do fundo imobiliário GARE11 inclui imóveis destacados no período de realização da 5ª emissão de cotas do FII, que aconteceu na etapa final do ano passado.
A carteira imobiliária conta com 21 ativos, dos quais 20 deles (96%) são destinados ao setor de renda urbana e 1 deles é do setor logístico. Em relação ao portfólio de imóveis de renda urbana, 11 são lojas do Grupo Pão de Açúcar (PCAR3) e 9 são lojas do Grupo Mateus (GMAT3).
A maioria das lojas está situada no estado de São Paulo, que representa cerca de 33% do total. Apesar disso, a compra desses imóveis representaria um acréscimo de 7 estados que antes não faziam parte da diversificação geográfica da carteira do FII GARE11.
Todos os contratos de locação vigentes sobre esses ativos da proposta são atípicos. Já o prazo de vencimento médio é de 19 anos.
Como vai funcionar a compra de ativos do GARE11?
A compra dos imóveis será por meio da aquisição de todas as cotas do FII Artemis, que é o dono de todos esses ativos. O preço total dos imóveis leva em conta uma carteira de ativos de renda urbana com um cap rate anual de 8%, enquanto o cap rate do imóvel de logística é de 10,0% ao ano, com base no faturamento de aluguel dos contratos vigentes.
De acordo com Gustavo Asdourian, sócio fundador da Gestora, a entrada dos ativos na carteira do fundo GARE11 indica uma nova fase do FII.
“Esta nova carteira de imóveis amplia sensivelmente nossa capacidade de absorver oportunidades de venda de ativos com lucro para o fundo e distribuição para o cotista. Este ano realizamos uma das operações mais rentáveis do mercado nos últimos tempos com a venda do Galpão da BRF em Salvador, um ativo de R$ 280 milhões”, explicou Asdourian.
“Agora teremos excelentes lojas nas principais cidades de atuação destes varejistas com preços entre R$ 20 e R$ 60 milhões. Inclusive já temos proposta avançadas para venda de três destas lojas que ingressarão no GARE11, com mais de 20% de lucro. Estamos extremamente atentos a essas oportunidades”, completa.