O fundo imobiliário CPTS11 anunciou o resultado de R$ 23,164 milhões em março, o que representa R$ 0,073 por cota. As receitas somaram R$ 28,942 milhões, já as despesas totalizaram R$ 5,778 milhões.
Os rendimentos do CPTS11 tiveram o valor de R$ 25,108 milhões, ou R$ 0,079 por cota, alcançando a maior quantia dos últimos 7 meses, e que representam um retorno equivalente a 130,27% do CDI.
Os dividendos somados no intervalo de 1 ano são de R$ 0,89 por cota, o que corresponde a uma média mensal de R$ 0,074 por cota.
No mês de março, o resultado não realizado com correção monetária da carteira de CRI foi de +R$ 3,6 milhões, equivalente a R$ 0,01 por cota. Enquanto isso, o resultado não realizado com FIIs foi de +R$ 14,4 milhões.
O fundo imobiliário CPTS11 permanece com sua liquidez em linha com o patamar histórico. A liquidez média diária nos últimos 12 meses é de R$ 7,2 milhões, enquanto o número de cotistas também está na máxima histórica, em cerca de 372 mil investidores.
Mudanças na carteira do CPTS11
A gestão tem focado sua estratégia na reciclagem no portfólio, apesar de manter o perfil de sua carteira de crédito como “high grade”.
A gestão projeta no médio prazo que, com o fechamento da curva de juros, os FIIs possam se beneficiar desse contexto, sobretudo os fundos de tijolo que, por sua vez, são os que possuem os maiores descontos e representam a maior parcela da carteira do FII CPTS11.
O fundo também registrou em março a remarcação do seu portfólio de recebíveis, frente à abertura das NTNBs. Com isso, a marcação a mercado da carteira de CRI passou de IPCA + 7,37% para IPCA + 7,51%.
A soma das aquisições definitivas de CRIs do CPTS11 foi de R$ 27,5 milhões, cuja taxa média é de IPCA + 8,40%, com spread de 2,60%. Já o montante referente às vendas definitivas de CRIs totalizou R$ 8,7 milhões, de modo que a taxa média é de IPCA + 7,10%, e o spread é de 1,54%.