O fundo imobiliário CPTS11 teve um resultado de R$ 20,388 milhões em dezembro, o maior dos últimos 4 meses. As receitas do mês foram de R$ 26,226 milhões e as despesas foram de R$ 5,837 milhões.
A partir desse novo resultado, o FII CPTS11 distribuiu quase R$ 20,659 milhões em dividendos, equivalente a R$ 0,065 por cota.
Os novos dividendos do CPTS11 alcançaram o maior valor em 4 meses e representaram um dividend yield (DY) de 9,58% ao ano, ou 100,49% do CDI, já considerando um desconto de imposto de renda com alíquota de 15%.
Nos últimos 12 meses, os dividendos acumulados são de R$ 0,89 por cota, o que representa uma média de R$ 0,073 por cota ao mês.
Em dezembro, o resultado foi de R$ 0,064 por cota, enquanto o resultado não realizado com correção monetária do portfólio de CRI está negativo em R$ 1,6 milhão. O resultado não realizado com fundos imobiliários está negativo em R$ 1,7 milhão.
Um dos destaques do mês foi a liquidez registrada pelo FII CPTS11 em dezembro. Segundo a gestão, ela continua em conformidade com o patamar histórico, cuja média diária é de R$ 6,1 milhões nos últimos 12 meses. Já o número de investidores está na máxima histórica, com aproximadamente 311 mil.
Atualizações da carteira do CPTS11
Em dezembro, o fundo imobiliário CPTS11 investiu R$ 367 milhões em compras definitivas de CRIs, cuja taxa média é de IPCA + 5,63%, com spread de 0,68%.
Além disso, o FII registrou R$ 395 milhões em vendas definitivas de CRIs, com uma taxa média de IPCA + 6,29%, com spread de 1,99%.
Na carteira de FIIs, foram comprados R$ 18 milhões de VISC11 e R$ 11 milhões de MALL11. Também se registraram a venda de R$ 12 milhões do BTLG11 e a liquidação de R$ 2,2 milhões de 0FEA11, que veio da cisão do SADI11.
Ao final do mês, o fundo CPTS11 tinha uma alocação de 68,4% em CRIs, 30,5% em FIIs e 1,1% em instrumentos de caixa. Os 5 maiores devedores são: FII XP Properties, FII General Shopping, HBR, Assaí e FII Gazit Malls.
O FII se encontra com R$ 334 milhões em compromissadas com CRI, o que representa 11,5% do seu patrimônio líquido. A alavancagem possui um custo de CDI + 0,73% ao ano.
O CPTS11 tem 56 casos de crédito em sua carteira, que corresponde a 68,4% do total de ativos do fundo. O segmento mais representativo é o logístico/industrial, com participação de 32,0% na carteira de crédito e de 21,9% no total de ativos.