BTLG11 paga dividendos de 9,1% ao ano e resultado supera os R$ 20 milhões
O fundo imobiliário BTLG11 registrou um lucro mensal de R$ 20,075 milhões em janeiro, abaixo do resultado de R$ 22,909 milhões de dezembro de 2023. As receitas do mês foram de R$ 17,927 milhões, enquanto as despesas totalizaram R$ 2,489 milhões.
Os dividendos do BTLG11 foram de R$ 22,224 milhões, equivalentes a R$ 0,78 por cota. Considerando a cotação de fechamento do mês, esse pagamento correspondeu a um dividend yield (DY) de 9,1% ao ano. O resultado imobiliário foi de R$ 22,564 milhões.
Durante o mês de janeiro, houve a entrega da obra de expansão de Cabreúva, a partir da emissão do Habite-se e também do AVCB.
“A entrega é um marco para o fundo, dado que a execução do projeto foi afetada por um longo impasse judicial durante a gestão anterior”, destaca a gestão. Juntamente com a entrega da expansão do ativo, foi alugada metade do espaço para “CSI Cargo”, de acordo com o relatório de setembro de 2023.
Outros detalhes da carteira do BTLG11
O fundo imobiliário BTLG11 continua prospectando eventuais inquilinos para alugar a outra metade da expansão e vai informar aos investidores quando acontecer novas atualizações.
Em relação ao imóvel BTLG Jundiaí, houve uma nova locação de aproximadamente 6 mil m², cujo prazo de locação é de 5 anos, e com um valor aproximadamente 5% superior à média do parque.
A partir dessa locação, a vacância do imóvel recuou para 6%, abaixo dos 12% registrados anteriormente. Já no BTLG Cabreúva ocorreu a devolução de cerca de 3 mil m² pelo inquilino Vip Logística.
A partir das movimentações e da entrega da expansão do ativo Cabreúva, o FII BTLG11 continuou com sua vacância de 2%.
De acordo com a gestão, o FII está em tratativas avançadas para negociar os documentos finais para venda de 2 ativos – um deles fica na Bahia e outro em São Paulo. A conclusão dessas negociações deve ser posteriormente anunciada ao mercado.
O BTLG11 terminou a sua 13ª emissão de cotas com uma captação total de R$ 1,5 bilhão. Esse dinheiro será usado para comprar ativos com o perfil do FII e que estão em processo de diligência.