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Fundo da Noruega perde US$ 34 bilhões com queda de ações no 3T23

SNFF11 registra reserva acumulada de R$ 1,41 por cota. Foto: Unsplash.

SNFF11 registra reserva acumulada de R$ 1,41 por cota. Foto: Unsplash.

O fundo da Noruega, que administra US$ 1,4 trilhão, relatou uma perda de US$ 34 bilhões no terceiro trimestre, após os mercados financeiros serem prejudicados pelas preocupações com o crescimento global.

Considerado o maior proprietário único de empresas listadas no mundo, o fundo soberano da Noruega perdeu 2,1% em ações e 2,2% em investimentos em renda fixa. No geral, o retorno total do fundo foi de 0,17 ponto percentual superior ao do benchmark com o qual se compara, apesar das quedas em todas as classes de ativos.

As ações de energia tiveram o melhor desempenho, enquanto as ações de tecnologia, indústria e consumo discricionário puxaram o retorno para baixo.

A perda ocorreu após a queda das ações de tecnologia, como Apple (AAPL34), Microsoft (MSFT34) e Nvidia (NVDA34), que ajudaram a impulsionar um retorno de 10% para o investidor no primeiro semestre do ano.

Criado na década de 1990 para investir as receitas de petróleo e gás da Noruega no exterior, o fundo detém cerca de 1,5% das ações globais, seguindo em grande parte um índice de referência com base em um portfólio estabelecido pelo parlamento.

O ministério das Finanças da Noruega pediu ao fundo soberano informações sobre se o capital privado deve ser adicionado ao seu portfólio, possibilidade explorada pela última vez em 2018.

No mês passado, segundo a gestora, as aquisições de capital privado superaram as ações públicas.

O fundo da Noruega perdeu 3,3% em seus ativos imobiliários não listados, enquanto a perda em infraestrutura de energia renovável não listada foi de 2,4%. Até o fim de setembro, tinha 70,6% em ações, 27,7% em títulos, 2,2% em imóveis não listados e 0,1% em infraestrutura de energia renovável.

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