Fundo administrado pelo BTG deve vender 14,45 milhões de units do Banco Inter, diz jornal

O fundo FIA Ponta Sul IE, administrado pelo BTG Pactual (BPAC11), pode ser o vendedor de 14,45 milhões de units do Banco Inter (BIDI11), que equivalem a mais de R$ 400 milhões. As informações são do “Brazil Journal” e foram publicadas nesta terça-feira (14).

De acordo com o levantamento feito pelo jornal, o vendedor das units não foi confirmado, porém o lote que está à venda consiste em aproximadamente 50% da posição que o Ponta Sul possuía no Banco Inter momentos antes da crise eclodir.

Segundo dados apurados pelo site, o Ponta Sul detinha aproximadamente 28 milhões de units da instituição financeira. O fundo é o segundo maior acionista do Banco Inter, ficando atrás apenas da família Menin. A posição do fundo administrado pelo BTG no Banco Inter equivale a 12% do capital da instituição financeira, sendo 16,5% das ações preferenciais e 7,7% das ordinárias.

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Recentemente, o Ponta Sul teve que liquidar algumas de suas posições, como da Petrobras, MRV e Alpargatas, devido as fortes quedas do mercado.

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O FIA Ponta Sul IE registrou um retorno negativo de 55,3% no dia 9 de março, quando houve uma forte queda do Ibovespa. Foi, neste dia, a maior baixa entre os 1400 fundos de ações do Brasil, de acordo com informações da “Bloomberg”.

O FIA Ponta Sul é administrado pelo carioca Flávio Calp Gondim, gestor e único cotista do fundo, que perdeu cerca de R$ 5 bilhões na última derrocada do Ibovespa. Em janeiro, o fundo administrado pelo BTG Pactual tinha sob gestão R$ 5,6 bilhões em ativos. Atualmente, administra R$ 630 milhões.

BTG doará R$ 50 milhões para combate à pandemia

O administrador do fundo Ponta Sul anunciou, no dia 1 de abril, a doação de R$ 50 milhões para projetos de combate à pandemia do novo coronavírus (covid-19). Os recursos foram destinados ao apoio de profissionais da saúde e os hospitais de campanhas.

Veja também: Netflix cria fundo de auxílio emergencial a impactados pelo coronavírus

O BTG se comprometeu a comprar equipamentos e materiais para o atendimento da população em geral, apoiar os hospitais para aumentar o número de leitos, dar suporte à população mais vulnerável e fomentar à testagem do coronavírus em grande escala.

Juliano Passaro

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