A Huawei, fabricante chinesa de equipamentos para telecomunicações, anunciou no último sábado (12), a demissão de Wang Weijing.
Wang era funcionário da Huawei e foi preso na Polônia acusado de espionagem.
Em comunicado, a empresa fala sobre os motivos da demissão. “De acordo com os termos e condições do contrato de trabalho da Huawei, tomamos essa decisão porque o incidente levou ao descrédito”.
Além de Wang Weijing, um ex-oficial de segurança polonês foi detido na sexta-feira (11), após as acusações.
De acordo com comunicado da companhia, as “supostas ações de Wang não têm relação com a empresa”.
Os dois homens ouviram as acusações e a detenção pode ser de três meses.
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Huawei
A Huawei é a maior produtora de equipamentos de telecomunicações do mundo. Atualmente, a chinesa tem enfrentado uma forte pressão no Ocidente por conta das acusações vindas dos Estados Unidos, que apontam os equipamentos como uma forma de espionagem da China.
A empresa negou as acusações e nenhuma evidência foi encontrada. Entretanto, diversos países ocidentais fizeram restrições a Huawei em seus mercados.
Conforme comunicado, a empresa afirma que “cumpre todas as leis e regulamentos aplicáveis nos países que opera” e exige “que todos os funcionários respeitem as leis e regulamentos dos países onde estão baseados”.
De acordo com ministro de assuntos internos da Polônia, Joachim Brudzinski, a União Europeia e a Otan deveriam trabalhar em conjunto para excluir a gigante chinesa de seus mercados.
Em entrevista à RMF FM, o ministro afirmou também que o país deseja boas relações com a China. “Queremos relações com a China que sejam boas, intensivas e atraentes para os dois lados”.
Além disso, o Ministério das Relações Exteriores da China, mostrou preocupação com o caso da Huawei. Entretanto, o ministério pede que a Polônia cuide “com justiça” do caso.
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