Moeda do Facebook tem de ser contida, diz ministro de Economia da França

A França criticou as condições impostas pelo Facebook para a criação da criptomoeda. O ministro de Economia e Finança, Bruno Le Maire, afirmou que a Libra não pode ser uma moeda com força absoluta.

“Uma de nossas prioridades na reunião de hoje é conter os riscos colocados por novas moedas, como a Libra, do Facebook”, disse o ministro da França.

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Le Maire garantiu que o assunto “criptomoedas” será uma das principais pautas no encontro do G7. Neste encontro, os ministros de finanças e os presidentes dos bancos centrais das sete maiores economias do mundo se reúnem para discutir temas importantes e que interessam a todos do grupo.

Para o ministro de economia, a criação da criptomoeda do Facebook não é algo que agrada a França. Além da moeda digital, outro assunto que promete render muito no encontro entre os ministros será o dos impostos aplicados a empresas de tecnologia.

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Recentemente, a França impôs um imposto de 3% aos Estados Unidos sobre o valor arrecadado pela grandes companhias de tecnologia que atuam em seu país.

França x EUA

O ministro francês acredita que não vai ser fácil fazer um acordo tributário digital com os Estados Unidos. O país de Donald Trump deve ter uma posição mais firme nesta linha, já que os impostos foram implementados pela França há pouco tempo. Entretanto, para Le Maire a discussão sobre o tema será determinante no G7. Sendo assim, o ministro espera que um acordo seja feito entre as partes, para que a França possa retirar a taxa de 3% imposta sobre as “giant techs”.

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“Vamos convidar Steven Mnuchin a acelerar os esforços para definir a taxação do século 21, invés de ameaçar com sanções e represálias que não são as melhores políticas entre aliados”, afirmou o ministro de Economia e Finanças da França.

Os Estados Unidos começaram a investigar a taxa imposta pela França após a imposição sobre as gigantes de tecnologia. Dessa forma, a medida tomada pela setor de finanças francês deve causar impacto em companhias como: Google, Facebook, Apple e Amazon.

Juliano Passaro

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