Fórum Econômico Mundial de Davos é adiado para o verão de 2021
O Fórum Econômico Mundial (WEF, no acrônimo em inglês) anunciou nesta quarta-feira (26) que adiará seu tradicional evento anual em Davos, na Suíça, no verão de 2021. A reunião de chefes de Estado e de governo, líderes empresariais, diplomatas e personalidades de todo o mundo acontece há 50 anos na última semana de janeiro. Entretanto, os efeitos da pandemia de coronavírus (covid-19) motivaram essa escolha.
“A decisão não foi tomada facilmente, uma vez que a necessidade de líderes globais se unirem para projetar um caminho de recuperação comum e moldar a “Grande Restauração” na era pós-COVID-19 é urgente. No entanto, o conselho dos especialistas é que não podemos fazer isso com segurança em janeiro”, informou o Fórum Econômico Mundial em um comunicado.
A data exata e o local onde será realizado evento ainda não foram divulgados. Todavia, para manter uma ligação com as tradicionais datas do evento, durante a semana de 25 de janeiro serão realizaremos digitalmente “Diálogos de Davos”. Encontros de alto nível onde os principais líderes globais compartilharão suas visões sobre o estado do mundo em 2021.
“O Fórum Econômico Mundial continua a envolver seus parceiros e constituintes em múltiplas atividades colaborativas para enfrentar os desafios globais, regionais e comerciais”, salientou a organização, “Desde fevereiro, quase 1.200 membros de empresas, governo e sociedade civil aderiram à Plataforma de Ação COVID do Fórum após a eclosão da pandemia. Em setembro, nossa Cúpula do Impacto do Desenvolvimento Sustentável trará os princípios básicos da Grande Reinicialização em foco, perguntando a todos nós como podemos contribuir para um futuro mais sustentável e inclusivo”.
Mudança no Fórum Econômico Mundial
No começo de junho o Fórum Econômico Mundial tinha anunciado a realização do evento em Davos nas datas tradicionais. O anúncio tinha sido realizado pelo o fundador do WEF, Klaus Schwab, durante uma reunião virtual conjunta com o príncipe Charles do Reino Unido, do secretário-geral das Nações Unidas, Antonio Guterres, e da diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva.
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Naquela ocasião, Schwab tinha salientado que a edição número 51 do WEF teria ocorrido seja de forma presencial que virtual, indicando como a luta contra as mudanças climáticas permanecia uma prioridade de discussão do Fórum.
“Sabemos que a mudança climática pode ser a próxima catástrofe global que trará consequências ainda mais dramáticas para a humanidade”, salientou na ocasião o presidente do Fórum Econômico Mundial, explicando como por isso é necessário “um novo contrato social que honre a dignidade de cada ser humano”. Schwab salientou como a crise sanitária mundial revelou que “nosso sistema anterior em termos de coesão social, ausência de oportunidades iguais e inclusão não é sustentável”.
