Ford registra US$ 148 milhões de lucro no trimestre; baixa de 86,1%

A gigante americana Ford comunicou nesta quinta-feira (24) que obteve um lucro abaixo das expectativas no trimestre. O lucro líquido da empresa foi de US$ 148 milhões. O valor significa uma baixa de 86,1% no comparativo com o mesmo período do ano passado.

A baixa pode ser explicada pela pressão sofrida pela montadora para reestruturar suas unidades localizadas na Europa e na América do Sul. No Brasil, inclusive, a Ford chegou a encerrar atividades em uma fábrica de São Bernardo do Campo, em São Paulo. As despesas com tudo isso chegaram ao valor de US$ 1 bilhão.

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As demissões de funcionários na América do Sul e na Europa também contribuíram para a baixa no lucro da montadora americana.

Quase todo o lucro da gigante do meio automotivo foi conseguido na América do Norte. As caminhonetes da Ford fazem sucesso na região norte da América e alavancam o lucro da montadora.

A empresa americana também teve lucro na Europa, porém nada muito significativo. A China foi um importante mercado, já que lá a empresa não teve grandes perdas em comparação ao mesmo trimestre do ano passado.

Mesmo assim, as vendas da Ford tiveram baixa de 21,7%, na China, no trimestre. No primeiro trimestre do ano, a montadora teve uma queda de 35,8% no país asiático.

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Reestruturação da Ford

Em abril deste ano, a Ford avisou que irá colocar mais de 30 modelos novos de automóveis na China para transformar sua linha no país. Este é só dos passos da reestruturação da empresa. A montadora também quer reduzir custos nos principais mercados (Europa e China).

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No mês de maio, a empresa americana informou que iria cortar cerca de 10% de sua força de trabalho assalariado global. Dessa forma, sete mil empregos seriam travados até o final de agosto.

A redução também é parte do plano de reestruturação da segunda maior montadora de veículos dos Estados Unidos. Com isso, a empresa poderá economizar US$ 600 milhões por ano.

Segundo o presidente-executivo da Ford, Jim Hackett, os cortes incluem saídas voluntárias e demissões.

Juliano Passaro

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