A Ford está avaliando encerrar as atividades de duas fábricas na Rússia. A medida faz parte do plano global de reestruturação de operações, em regiões que não geram rentabilidade à empresa. A informação foi apurada pela agência “Reuters”.
Caso a Ford confirme os fechamentos, provavelmente, a companhia passaria a produzir apenas veículos comerciais leves na Rússia. As unidades a serem fechadas, segundo fontes à agência de comunicação, são:
- unidade na região de Leningrado, no norte;
- e uma unidade na região central do Tatarstan.
Há a possibilidade de os modelos Focus e Mondeo, produzidos na fábrica da região de Leningrado, e os modelos EcoSport e Fiesta, produzidos em Tatarstan, deixarem de ser fabricados na Rússia.
Somado a isso, a produção dos modelos Kuga e Explorer também pode ser descontinuada na Rússia, conforme fontes.
A operação da Ford na Rússia ocorre por meio de uma joint-venture com a montadora russa Sollers. Uma porta-voz da companhia, na Rússia, declarou que há discussões em andamento acerca da reorganização do negócio russo, como parte da nova estratégia global da empresa.
“A decisão final será tomada no segundo trimestre de 2019″, disse a porta-voz. Atualmente, “todas as fábricas estão funcionando normalmente”, completou à “Reuters”.
Após acumular prejuízo líquido de US$ 116 milhões no quarto trimestre de 2018, a montadora vem fazendo cortes na Europa, fechando linhas de produção na América do Sul, e demitindo trabalhadores na China.
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No Brasil
A montadora norte-americana anunciou em 19 de fevereiro que fechará sua fábrica em São Bernardo do Campo (SP).
A montadora norte-americana informou que vai sair do mercado de caminhões. De acordo com a Ford, essa medida é uma dos passos para “o retorno a lucratividade sustentável de suas operações na América do Sul”.
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O fechamento da planta na Grande São Paulo deverá ocorrer ao longo de 2019. Hoje a fábrica de São Bernardo produz caminhões e o modelo Fiesta. Segundo a companhia, o custo dessa operação será de cerca US$ 460 milhões.
“A Ford está comprometida com a América do Sul por meio da construção de um negócio rentável e sustentável, fortalecendo a oferta de produtos, criando experiências positivas para nossos consumidores e atuando com um modelo de negócios mais ágil, compacto e eficiente”, informou Lyle Watters, presidente da montadora de carros na América do Sul.
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