A Ford informou nesta quarta-feira (20) que suspendeu temporariamente uma fábrica em Chicago, nos Estados Unidos, apenas um dia depois da reabertura, após detectar dois testarem positivo para o novo coronavírus.
A planta foi paralisada por várias horas na última terça-feira (19), um dia depois de a montadora retomar as atividades suspensas por dois meses em função da pandemia do novo coronavírus (covid-19). No entanto, de acordo com a Ford, as operações já foram reiniciadas na unidade.
“Quando dois funcionários que retomaram o trabalho esta semana deram positivo à COVID-19, notificamos imediatamente às pessoas que sabíamos que haviam tido contato com os indivíduos contaminados e lhes pedimos para ficar 14 dias em quarentena”, comunicou a empresa à agência AFP.
Segundo o porta-voz do sindicato norte-americano UAW, Brian Rothenberg, uma seção da unidade onde trabalhavam 5.800 funcionários fio fechada. A maioria dos empregados foram tirados do local.
A planta “foi totalmente limpa e os locais de trabalho, equipamentos, espaços comuns e os caminhos percorridos por funcionários doentes foram desinfectados”, assegurou a Ford.
“Se considerarmos o período de incubação, estes trabalhadores não contraíram a COVID-19 no local de trabalho”, acrescentou a Ford.
Ford reabre fábrica após paralisação
A fábrica é responsável pela produção da caminhonete Ford Explorer, do Lincoln Aviator e do SUV Interceptor. A unidade fechada da montadora foi reaberta já na última terça-feira e, segundo a Ford, as atividades continuavam hoje.
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Por outro lado, sindicatos e especialistas do setor automobilístico revelam preocupações com uma multiplicação dos contágios. A reação se deve à dificuldade de respeitar as normas de distância físicas na fábricas da Ford, onde os funcionários trabalham muitas vezes lado a lado em espaços reduzidos.
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