Ford (FDMO34) prevê que Ebit do 2T21 superará expectativas

O Ebit (lucro antes dos juros e tributos) da Ford (FDMO34) no segundo trimestre desse ano deve superar as expectativas e ser “significativamente” melhor do que há um ano, conforme a previsão da própria montadora, divulgada nesta quinta-feira (17).

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Já o lucro líquido para o período entre abril e junho, segundo os cálculos da montadora, deve sofrer uma queda considerável na comparação anual, quando os resultados incluíram um ganho de US$ 3,5 bilhões devido aos investimentos da Ford na Argo AI.

O anúncio foi feito antes da participação do presidente e CEO da Ford, Jim Farley, na Conferência Industrial Automotiva Global do Deutsche Bank. Farley dirá que a montadora tem visto melhoras no setor automotivo desde abril, quando apresentou as previsões para todo o ano.

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Apesar da escassez contínua de semicondutores, a melhoria no setor automotivo está sendo impulsionada, segundo a Ford, por custos menores do que o previsto e fatores de mercado favoráveis. Além disso, valores mais altos de leilão de veículos estão beneficiando o Ford Credit, braço de serviços financeiros da montadora.

No pré-mercado em Nova York, a ação da Ford chegou a subir 2%.

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Ford pagará indenização mínima de R$ 130 mil por fechamento de fábrica

A montadora Ford firmou um acordo no início de abril sobre a indenização que será paga aos trabalhadores pelo fechamento de sua fábrica em Taubaté, no interior de São Paulo. O acordo prevê o pagamento mínimo de R$ 130 mil em indenização por funcionário.

O anúncio de fechamento da fábrica de motores e transmissões foi feito em janeiro passado.  Além das verbas rescisórias legais, a montadora vai pagar entre um e dois salários por ano trabalhado na fábrica – a depender da categoria do empregado (horista ou mensalista) -, sendo garantido o pagamento mínimo de R$ 130 mil. Valerá a condição mais vantajosa ao trabalhador.

Resultado de 25 rodadas de negociação entre a Ford e o sindicato local, o acordo prevê ainda investimentos da montadora num programa de qualificação dos funcionários desligados, visando a recolocação no mercado de trabalho. O aporte será de 700 reais por empregado horista efetivamente desligado.

Com informações do Estadão Conteúdo

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Laura Moutinho

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