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FMI diz que ‘risco de recessão está crescendo’ em muitas economias

A diretora-gerente do Fundo Monetário internacional (FMI), Kristalina Georgieva - Foto: Wikimedia Commons

A diretora-gerente do Fundo Monetário internacional (FMI), Kristalina Georgieva - Foto: Wikimedia Commons

A diretora-geral do Fundo Monetário internacional (FMI), Kristalina Georgieva, reafirmou nesta sexta (14) durante as reuniões anuais do órgão que o risco de recessão está crescendo em muitas economias. Segundo ela, o mundo está mais frágil e entrando em uma “zona perigosa”.

A diretora do FMI destacou que a alta da inflação foi causada principalmente pelas políticas aplicadas para controlar a pandemia e pela guerra na Ucrânia, e que a prioridade dos governos deve ser baixar o índice.

Segundo Georgieva. 28 países já demonstraram interesse em receber ajuda financeira do órgão.

Desde o começo da pandemia, o Fundo já forneceu cerca de US$ 260 bilhões em apoio financeiro a 93 países, segundo o órgão.

Kristalina Georgieva destacou que os empréstimos estão alinhados com o papel “anticíclico” do FMI e que uma das prioridades deverá ser combater a insegurança alimentar.

Diretor do FMI diz acreditar que toda a Europa terá desaceleração no crescimento

O diretor do Departamento da Europa do FMI, Alfred Kammer, acredita que toda a Europa deverá passar por uma desaceleração do crescimento. Segundo ele, países como Alemanha e Itália enfrentarão um período de recessão. Já países como a Espanha deverão escapar do risco.

Kammer destacou ainda, em entrevista coletiva, que o quadro macroeconômico dos países da Europa deverá estar alinhado para combater a inflação. “A inflação deve cair de forma constante no próximo ano, mas permanecerá significativamente acima da meta do banco central.”

Já em análise sobre o Reino Unido em particular, Kammer destacou que o FMI irá avaliar a recalibração fiscal anunciada mais cedo.

A declaração vem no mesmo dia em que o Ministro de Finanças do Reino Unido, Kwasi Kwarteng, deixou o posto, a pedido da primeira-ministra Liz Truss.

O ministro era um dos principais responsáveis pelo plano fiscal do Reino Unido, mal recebido pelo mercado, e Truss também anunciou mudanças na iniciativa.

Com Estadão Conteúdo

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