O Fundo Monetário Internacional (FMI) informa em comunicado nesta terça-feira (13) que uma equipe da instituição, liderada por Julie Kozack, vice-diretora do Departamento do Hemisfério Ocidental, se reuniu com o ministro da Economia argentino, Martín Guzmán, e sua equipe entre os dias 8 e 12 em Veneza (Itália).
Os encontros tiveram o objetivo de “aprofundar o trabalho técnico necessário para desenvolver um programa apoiado pelo FMI”, diz a nota. Guzmán foi à cidade italiana também para um encontro do G20, por isso a localidade.
O FMI afirma que as reuniões foram “produtivas para avançar mais no trabalho técnico rumo a um programa apoiado pelo FMI”.
As equipes trataram da evolução do quadro global e da pandemia e suas implicações para o quadro macroeconômico argentino.
“As discussões se concentraram em políticas para fortalecer a recuperação, a estabilidade econômica e a criação de empregos. Em particular, houve progresso para identificar opções políticas para desenvolver o mercado doméstico de capitais, mobilizar receita doméstica e fortalecer a resistência externa da Argentina“, diz o texto.
O comunicado afirma ainda que as duas partes seguirão trabalhando para “aprofundar sua compreensão nessas áreas cruciais”. O FMI diz que tem como meta ajudar o país a lidar de maneira duradoura com seus “desafios econômicos e do balanço de pagamentos”.
FMI: Brasil deve receber US$ 15 bilhões com medida emergencial
O G20, grupo das 20 principais economias do mundo, solicitou, neste sábado (10), que o Fundo Monetário Internacional, o FMI, implemente uma liberação de liquidez de US$ 650 bilhões para os países membros até o fim do mês de agosto. Com o movimento, o Brasil deve receber 2,32% das cotas do fundo, equivalentes a um montante de US$ 15,08 bilhões.
O pedido ao FMI dá enfoque na pauta de combate à pandemia, já que os recursos solicitados devem ser destinados à uma ajuda aos países mais pobres, prevendo aceleração da vacinação nestas nações.
A operação se dará com a maior alocação até hoje de Direitos Especiais de Saque (DES), um ativo de reserva internacional emitido pelo FMI, gratuito e incondicional dentro dos limites de cotas que cada país tem no fundo.
Vale frisar que o DES faz parte das reservas de divisas dos países e também pode ser vendido ou utilizado para pagamento a outros bancos centrais, além de ter alocação somente em situações de crise.
‘’Vamos continuar a apoiar todos os países vulneráveis afetados pela pandemia de covid-19’’, diz o comunicado emitido após a reunião dos ministros de finanças e presidentes de bancos centrais do G20.
Com informações do Estadão Conteúdo
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