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FMI anuncia reformas na estrutura de empréstimos para países pobres na pandemia

FMI revê previsão de crescimento global

FMI destacou a divergência na retomada entre diferentes países, atribuindo isso a desigualdades no acesso a vacinas contra a covid-19. Foto: Reprodução Facebook

O Conselho Executivo do Fundo Monetário Internacional (FMI) aprovou nesta quinta-feira (22) uma série de reformas na estrutura de empréstimos. O objetivos é apoiar países de baixa renda em meio à pandemia de Covid-19.

De acordo com o FMI, as reformas preveem um acréscimo de 45% nos limites para acesso ao crédito por esses governos, além da manutenção dos juros dessas operações em 0%.

No ano passado, o empréstimo a países pobres aumentou mais de 8 vezes na comparação com o período de 2017 e 2019 e deve continuar crescendo, segundo o FMI.

Para ajudar a financiar as reformas, o FMI buscará cerca de US$ 18 bilhões entre países membros, além de US$ 4 bilhões em subsídios para apoiar os juros a 0%. O Conselho ainda discutiu possíveis soluções para fortalecer sua estrutura de financiamento e chegou a debater uma possível venda das reservas de ouro do Fundo.

FMI afirma ter tido ‘reunião produtiva’ com autoridades da Argentina

O Fundo Monetário Internacional informa em comunicado neste mês que uma equipe da instituição, liderada por Julie Kozack, vice-diretora do Departamento do Hemisfério Ocidental, se reuniu com o ministro da Economia argentino, Martín Guzmán, e sua equipe entre os dias 8 e 12 em Veneza (Itália).

Os encontros tiveram o objetivo de “aprofundar o trabalho técnico necessário para desenvolver um programa apoiado pelo FMI”, diz a nota. Guzmán foi à cidade italiana também para um encontro do G20, por isso a localidade.

O FMI afirma que as reuniões foram “produtivas para avançar mais no trabalho técnico rumo a um programa apoiado pelo FMI”.

As equipes trataram da evolução do quadro global e da pandemia e suas implicações para o quadro macroeconômico argentino.

“As discussões se concentraram em políticas para fortalecer a recuperação, a estabilidade econômica e a criação de empregos. Em particular, houve progresso para identificar opções políticas para desenvolver o mercado doméstico de capitais, mobilizar receita doméstica e fortalecer a resistência externa da Argentina“, diz o texto.

O comunicado afirma ainda que as duas partes seguirão trabalhando para “aprofundar sua compreensão nessas áreas cruciais”. O FMI diz que tem como meta ajudar o país a lidar de maneira duradoura com seus “desafios econômicos e do balanço de pagamentos”.

Com informações do Estadão Conteúdo

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