FMI crítica ineficácia da gestão governamental Brasileira
O Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgou relatório nesta sexta-feira (30) apontando que o Brasil possui pouca eficácia em diversas áreas da economia. A instituição ainda fez uma série de recomendações para que o país consiga se “ajustar”.
“As áreas que apresentam deficiências mais significativas são as de priorização estratégica dos investimentos e avaliação e seleção de projetos. Existe carência de orientação do alto escalão quanto às prioridades, e fraca coordenação entre os níveis de governo. Não há diretrizes centrais sobre seleção e avaliação de projetos”, apontou o relatório feito pelo FMI.
O Fundo Monetário internacional ainda salientou que as dificuldades governamentais afetam toda a escala econômica.
“Frequentemente, essas deficiências resultam em projetos de baixa qualidade, o que afeta sua implementação. Isso, juntamente com a carência de capacidade em nível subnacional e em alguns ministérios executores, gestão deficiente de projetos e financiamento incerto, contribui para a má execução dos projetos, excesso de custos, atrasos e infraestrutura de baixa qualidade”
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A instituição também comentou sobre a ineficácia do investimento público Brasileiro. Além de fazer um comparativo com outros países.
Segundo o documento, o investimento nacional teve média de 2% do PIB entre os anos de 1995 e 2015. Enquanto nos países da América Latina, a média é de 5,5%. Já os países emergentes investem 6,4%.
Sugestões
O órgão internacional apontou algumas ações que o governo brasileiro deveria seguir.
A revisão das despesas obrigatórias e das práticas de indexação, além de uma nova política interna que estipule uma meta formal de endividamento, estão entre as sugestões.
Também foi destacado que o governo deveria priorizar os projetos de desenvolvimento e tentar maximizar os custos.
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O FMI ainda defendeu a flexibilização do orçamento nacional.