O Fundo Monetário Internacional (FMI) comunicou nesta quinta-feira (28) a estimativa de que países emergentes levantaram US$ 77 bilhões (cerca de R$ 410 bilhões) em dívidas entre abril e maio.
A projeção foi anunciada pela diretora-geral do FMI, Kristalina Georgieva, em cúpula virtual administrada pela Organização das Nações Unidas (ONU). O evento ocorre para a discussão de uma resposta em âmbito global à pandemia do novo coronavírus e para debater formas de suporte financeiro aos países afetados pela crise.
A estimativa realizada pelo Fundo reverte parcialmente a fuga acentuada de capital de US$ 100 bilhões, desde o início da pandemia nos países emergentes. A economista também salientou que o FMI despendeu US$ 22 bilhões em financiamento mundial em ajuda financeira para 60 do 103 países que solicitaram suporte.
A organização internacional também ofereceu subsídios para cobrir os pagamentos do serviço da dívida a 27 de seus membros mais pobres, pelo período de seis meses.
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Além disso, o enviado da União Africana, Tidjane Thiam, declarou durante a videoconferência que a iniciativa de alívio da dívida do grupo das 20 nações mais pobres até o fim do ano foi um bom começo. Thiam afirmou, no entanto, que é necessária um paralisação ainda mais longa no pagamento, de dois anos.
FMI aprova auxílio de US$ 18 bi a 50 países
O FMI aprovou no início deste mês o auxílio emergencial de US$ 18 bilhões (cerca de R$ 104,66 bilhões) para 50 países que solicitaram ajuda a organização internacional.
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Segundo o porta-voz do FMI, Gerry Rice, afirmou que ainda avalia-se a autorização de outros 50 pedidos restantes. Dessa forma, 100 dos 189 países integrantes do Fundo receberiam um auxílio para combater a crise provocada pela pandemia do novo coronavírus.