Os fluxos globais de investimento estrangeiro direto (IED) caíram 38% em 2020, na comparação com o resultado do ano anterior, a US$ 846 bilhões, segundo cálculos da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Com o impacto da pandemia de covid-19, o IED mundial caiu para seu nível mais baixo desde 2005.
Em relatório divulgado nesta sexta-feira (30), a OCDE também destaca que os fluxos de IED no mundo representaram apenas 1% do Produto Interno Bruto (PIB) global no ano passado, o que representa a menor marca desde 1999.
No entanto, segundo a entidade multilateral, o investimento estrangeiro direto em economias do G20 que não fazem parte da OCDE diminuiu apenas 9% no período, devido à recuperação econômica na China e na Índia no final de 2020.
“A China ultrapassou os Estados Unidos como principal destino de IED em todo o mundo”, aponta um trecho do relatório.
As maiores fontes de saída de IED em 2020, por sua vez, foram EUA, Luxemburgo e Japão.
OCDE melhora projeções para PIB brasileiro e mundial em 2021
No início de março, a OCDE melhorou suas previsões para o desempenho da economia do Brasil nos próximos anos. Em relatório sobre perspectivas, a entidade informou que elevou a projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em 2021, de 2,6% na estimativa de dezembro para 3,7% na atual. Já a expectativa de expansão em 2022 passou de 2,2% para 2,7%.
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A organização internacional ainda previu que o PIB global crescerá 5,6% neste ano, depois de sofrer contração de 3,4% em 2020 em meio aos efeitos da pandemia de covid-19. Em dezembro, a OCDE tinha uma projeção mais modesta para a expansão global em 2021, de 4,2%.
(Com Estadão Conteúdo)
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