A Fleury (FLRY3) registrou um lucro líquido de R$ 94,8 milhões no terceiro trimestre de 2019. O montante foi 4,9% maior do que o adquirido no ano anterior, segundo os dados divulgados pela empresa nesta quinta-feira (24).
Além disso, a margem líquida da Fleury recuou de 13,2% para 12,5%. Nos nove primeiros meses do ano, a margem líquida recuou de 13,6% a 12,3% em comparação a 2018.
Na comparação de nove meses, houve um aumento no lucro bruto. O crescimento foi de 2,4% ante o mesmo período do ano anterior. Assim, o valor passou de R$ 636 milhões no ano passado para R$ 118 milhões neste ano.
Receita no 3T19
A receita bruta obtida no terceiro trimestre de 2019 foi de R$ 818 milhões. Entre janeiro e setembro, o valor foi de R$ 2,363 bilhões. O número representa um aumento de 10,8% em comparação ao ano passado.
A receita líquida registrada foi de R$ 755,7 milhões, com crescimento de 10,6% ante o mesmo período do ano passado. No balanço de nove meses, o valor foi de R$ 2,1 bilhões, indicando aumento de 8,7% em comparação aos nove primeiros meses de 2018.
Ebitda
O Ebitda aumentou 8,2% em comparação ao terceiro trimestre de 2018 e ficou em R$ 196,5 milhões. No último ano, o índice foi de R$ 181,5 milhões.
O valor entre janeiro e setembro foi de R$ 565,7 milhões em 2019. Em comparação ao mesmo período do ano passado, o aumento foi de 3,6% pois o índice registrou R$ 546,3 em 2018.
Justificativas da Fleury
No comunicado, o grupo Fleury explica a alta por diversos fatores: “No 3T19, o número de Exames por Atendimento apresentou aumento de 1,9%, atingindo 9,2 Exames por Atendimento. A principal contribuição ocorre nas marcas do Rio de Janeiro, com o aumento da penetração dos exames de análises clínicas nos atendimentos.”
Já sobre a Receita Bruta por Exame, a Fleury declara que: “No 3T19, a Receita Bruta por Exame apresentou redução de 3,7%, atingindo R$ 52,5. A redução observada é explicada pelo mix de negócios, com o maior crescimento das marcas intermediárias que apresentam ticket por exame menor que a marca Fleury (premium), assim como do aumento da relevância de exames de análises clinicas em relação ao diagnóstico por imagem no volume, que apresentam, também, menor ticket médio.”
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