Nesta sexta-feira (30), a agência de risco Fitch rebaixou o rating da Argentina para “default restrito”. É a segunda empresa a falar no default nesta sexta-feira (30), a Standard & Poors rebaixou a Argentina para “CCC-“.
Após o decreto de moratória realizado, na última quarta-feira (30), pelo governo da Argentina aos títulos de curto prazo em posse de investidores institucionais locais, como fundos de investimentos e de pensão, a Fitch tomou a decisão do rebaixamento da nota.
A nota da dívida de curto e longo prazo em moeda estrangeira caiu de “CCC” para “RD”. Já a dívida em moeda local sofreu uma queda de “C” para “RD”. A alteração indica uma mais alta probabilidade de falha no pagamento ou default.
S&P reviu elevação do rating da Argentina de “SD” para “CCC-“
Nesta sexta, a agência de classificação de risco, S&P Global Ratings (S&PGR), revisou positivamente o rating da Argentina. A nota de crédito a longo prazo do país vizinho, passou de “SD” para “CCC-” com perspectiva negativa.
A medida da agência de classificação de risco volta atrás à anunciada na última quinta-feira (29), em que a agência havia rebaixado o rating da Argentina de “B-” para “SD”. O grau à curto prazo do país também foi elevado, passando de “SD” para “C”, nesta sexta.
Para a agência, a moratória decretada na última quarta-feira (30) pelo país sobre à dívida do Fundo Monetário Internacional (FMI) constituía um default seguindo os critérios da S&PGR, o que justificaria o rebaixamento. O montante de US$ 56 bilhões deveria inciar a ser devolvido pelo país vizinho no final de 2019 até 2021.
Entretanto, a emenda de termos e condições, que entrou em efeito imediatamente, teria resolvido o problema do default da Argentina e feito com que a S&P revisasse o rating do país vizinho, enquanto a nota de crédito continuará com a perspectiva negativa.
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