Fitch reduz previsão de expansão do PIB global e do Brasil para 2019
A agência de classificação de risco Fitch Ratings reduziu a projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, e também do acumulado global.
Confira abaixo as reduções de estimativa de PIB realizadas pela Fitch Ratings, para 2019:
- Brasil: de 2,1% para 1%.
- PIB global: de 3,2% para 2,8%.
Confira abaixo as retrações de projeção de crescimento econômico para 2020:
- Brasil: de 2,7% para 2,2%.
- EUA: de 1,9% para 1,8%.
- China: de 6,1% para 6%.
- PIB global: de 2,8% para 2,7%.
De acordo com o relatório da agência, mesmo que a guerra comercial ganhe uma nova trégua ou um acordo comercial, que evite que os Estados Unidos imponha mais tarifas alfandegárias sobre a importação da China, as atuais tensões comerciais aumentaram acentuadamente os riscos nas previsões de crescimento econômico global.
Somado a este fator, a Fitch Ratings também citou como relevantes:
- a fragilidade no crescimento do consumo privado da China;
- a fragilidade no crescimento dos países emergentes.
Saiba mais – Boletim Focus: Previsão do PIB é reduzida pela 16ª vez seguida
Previsão de expansão do PIB do Brasil do Boletim Focus fica abaixo de 1%
Os economistas entrevistados pelo Banco Central (BC) no Boletim Focus reduziram pela 16ª vez a previsão de crescimento do PIB em 2019 na última segunda-feira (17). De 1%, a nova estimativa caiu para 0,93%.
O Boletim Focus é elaborado semanalmente pelo BC com base nas previsões dos analistas de mais de 100 instituições financeiras.
Saiba mais – Bradesco estima crescimento do PIB abaixo de 1% em 2019
Bradesco também reduz projeção do crescimento da economia brasileira
Em 7 de junho, o banco Bradesco (BBDC3) também cortou novamente a projeção para a expansão do crescimento econômico brasileiro em 2019. Abaixo de 1%, a nova estimativa é de 0,8%, contra 1,1% no relatório anterior. Na primeira estimativa do ano, o crescimento previsto era de 2,5%.
De acordo com o Bradesco, alguns fatores domésticos indicam atividade econômica moderada no segundo trimestre de 2019. Como a retração de 0,2% no PIB do primeiro trimestre de 2019 e a queda da confiança de empresários e consumidores.