O preço do aluguel residencial em setembro subiu 0,52%, após avançar 0,37% em agosto, de acordo com o Índice FipeZap de Locação Residencial.
O desempenho do índice FipeZap de Locação Residencial de setembro refletiu as altas dos alugueis em:
- Goiânia: +1,58%
- Recife: +1,51%
- Fortaleza: +1,25%
- Florianópolis: +1,21%
- Curitiba: +1,13%
- Belo Horizonte: +1,05%
- Porto Alegre: +0,44%
- Rio de Janeiro: +0,39%
- Salvador: +0,28%
- São Paulo: +0,20%
Brasília foi a única capital monitorada pelo indicador que mostrou um recuo no preço de locação residencial, com queda de 0,36%.
A variação do índice no mês passado foi menor do que a inflação medida pelo IPCA (+1,16%), e maior do que o IGP-M, que caiu 0,64% em setembro.
Além disso, o preço médio de locação residencial terminou setembro em R$ 30,92 por metro quadrado. Dentre as 11 capitais monitoradas pelo indicador, São Paulo foi a que apresentou o maior preço médio de locação, de R$ 39,26 por metro quadrado, seguida por Recife (R$ 34,29/m²), Brasília (R$ 33,25/m²) e Rio de Janeiro (R$ 31,56/m²).
Em contrapartida, as capitais com menor valor de locação foram:
- Fortaleza (R$ 18,27/m²)
- Goiânia (R$ 19,55/m²)
- Curitiba (R$ 22,76/m²)
- Porto Alegre (R$ 24,55/m²).
No ano, aluguel residencial tem salto de 1,80%, segundo FipeZap
No acumulado dos nove primeiros meses deste ano, o Índice FipeZap já acumula alta de 1,80%, “resultado que mantém o comportamento do preço do aluguel de imóveis residenciais abaixo da inflação acumulada pelo IPCA/IBGE (+6,90%) e pelo IGP-M/FGV (+16,00%)”, destaca o relatório.
O desempenho do índice no ano acompanhou as altas em:
- Curitiba (+9,62%)
- Recife (+8,31%)
- Florianópolis (+6,42%)
- Fortaleza (+5,19%)
- Belo Horizonte (+4,74%)
- Salvador (+4,34%)
- Goiânia (+3,91%)
- Brasília (+2,84%)
- Rio de Janeiro (+2,18%)
São Paulo e Porto Alegre seguraram o avanço do índice, já que os preços de aluguel de imóveis residenciais acumulou uma queda de 2,15% e 1,27% no ano, respectivamente.
No acumulado dos últimos 12 meses até setembro, o Índice FipeZap teve uma leve alta de 2,14%. A variação é inferior à inflação apurada pelo IPCA, de +10,25% e pelo IGP-M, de +24,86%, no mesmo período.