O preço do aluguel residencial no Brasil cresceu 0,37% em agosto desse ano, de acordo com o Índice FipeZap de Locação Residencial. Em julho, a alta havia sido de 0,13%. O indicador analisa os dados de 25 cidades brasileiras.
O resultado do Índice FipeZap em agosto foi puxado pelas altas no preço dos alugueis residenciais em:
- Fortaleza (+2,10%)
- Recife (+1,81%)
- Goiânia (+1,44%)
- Florianópolis (+1,16%)
- Belo Horizonte (+0,58%)
- Salvador (+0,41%)
- Porto Alegre (+0,38%)
- Curitiba (+0,36%)
- Rio de Janeiro (+0,23%)
Por outro lado, Brasília e São Paulo pressionaram o índice, já que os preços de aluguéis de imóveis residenciais caíram 0,49% e 0,06%, respectivamente.
Além disso, a variação mensal do indicador em agosto foi menor do que a alta de 0,87% do IPCA e de 0,66% do IGP-M, o que resultou em uma queda real do preço do aluguel residencial.
O preço médio do aluguel residencial no Brasil terminou agosto em R$ 30,78 por metro quadrado. São Paulo foi, mais uma vez, a capital com o maior preço de locação, já que a média ficou em R$ 39,19 por metro quadrado.
Logo atrás de São Paulo vem Recife (R$ 33,78/m²), Brasília (R$ 33,37/m²) e Rio de Janeiro (R$ 31,43/m²). Em contrapartida, entre as capitais monitoradas, as que apresentaram o menor valor de locação no mês passado foram:
- Fortaleza (R$ 18,05/m²)
- Goiânia (R$ 19,25/m²)
- Curitiba (R$ 22,51/m²)
- Belo Horizonte (R$ 24,42/m²).
No ano, aluguel residencial têm salto de 1,27%, conforme FipeZap
Já em relação ao acumulado do ano até agosto, o preço do aluguel residencial no Brasil já tem um avanço de 1,27%. Nesse cenário, o comportamento do preço do aluguel de imóveis residenciais se mantém abaixo da inflação acumulada pelo IPCA/IBGE (+5,67%) e pelo IGP-M/FGV (+16,75%), conforme mostra o FipeZap.
O desempenho do indicador entre janeiro e agosto de 2021 foi apoiado no desempenho do preço do aluguel nas seguintes regiões:
- Curitiba (+8,39%)
- Recife (+6,70%)
- Florianópolis (+5,15%)
- Salvador (+4,05%)
- Fortaleza (+3,89%)
- Belo Horizonte (+3,65%)
- Brasília (+3,22%)
- Goiânia (2,29%)
- Rio de Janeiro (+1,78%).
Por outro lado, os preços em São Paulo e Porto Alegre caíram 2,34% e 1,70%, nessa ordem, no acumulado do ano, conforme mostrou o Índice FipeZap.