A fintech europeia SumUp vai receber um aporte de 750 milhões de euros (aproximadamente US$ 892 milhões), sendo que desse total, 225 milhões de euros (cerca de US$ 267 milhões ou R$ 1,3 bilhão) estão destinados para o Brasil.
De acordo com a fintech, a SumUp no Brasil está entre as dez maiores subadquirentes e que cresce em um ritmo a cima da média da indústria, contudo, a companhia não divulgou os números da operação no País.
Além disso, a empresa europeia deve se tornar uma adquirente plena até o fim deste ano. Conforme o CEO da SumUp na América Latina, Fabiano Camperlingo, o Brasil é um mercado importante para a fintech.
“O Brasil é um importante mercado para a SumUp no mundo. Nossos esforços serão voltados para o modelo de negócios ‘balcão único’, ou seja, adquirência, banco digital, produtos de crédito para a base da pirâmide e expansão de nossa atuação para outros países da América Latina”, disse Camperlingo.
O aporte global é proveniente de um empréstimo internacional, através de um sindicato de dívida com os seguintes participantes:
- Goldman Sachs,
- Temasek,
- Bain Capital Credit,
- Crestline,
- Oaktree
Criada na Alemanha em 2012, a companhia atua hoje em 33 países, com mais de 3 milhões de clientes, sendo que a operação brasileira está entre as cinco maiores.
O aporte recebido pela SumUp será utilizado em quatro frentes de investimentos, sendo elas:
- oferta de mais produtos;
- conquista de novos clientes;
- expansão geográfica;
- atração de talentos para a equipe
Ao passo que aquisições também não estão descartadas. “Estamos vasculhando oportunidades que complementem nosso portfólio, ajudem na expansão geográfica”, informa o CEO.
Sobre a fintech
A fintech europeia entrou no mercado brasileiro em 2013. De acordo com o CEO, ela nasceu como uma empresa de maquininhas de cartão para microempreendedores e depois se tornou uma fintech muito mais ampla.
A empresa ainda não divulgou o seu balanço do ano passado, contudo, em 2019 a SumUp faturou cerca de 200 milhões de euros.
A fintech tem o foco de atender o nanoempreendedor – profissionais autônomos com receita entre R$ 600 e R$ 2 mil por mês.