O Banco Central (BC) autorizou na última semana a primeira fintech a operar como sociedade de crédito direto (SCD). A QI SCD tem capital social de R$ 2 milhões e sede em São Paulo.
A fintech que atua como SCD pode oferecer crédito com recursos próprios e comercializar suas carteiras de crédito para outras instituições financeiras.
Conselho Monetário Nacional (CMN)
O CMN criou em abril deste ano duas modalidades para as fintechs operarem no mercado de crédito:
- Sociedade de empréstimo entre pessoas (SEP)
- Sociedade de crédito direto (SCD)
Na estrutura da SEP, por meio de uma plataforma, as pessoas físicas ou empresas podem realizar empréstimos na modalidade conhecida como peer-to-peer-lending.
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Assim, objetiva-se o aumento da concorrência no sistema financeiro. Também a possibilidade que uma parcela maior da população tenha acesso aos serviços financeiros (empréstimos, seguros, investimentos, meios de pagamento, etc).
O capital mínimo estabelecido foi de R$ 1 milhão para as fintechs de ambos os tipos poderem operar (excluindo os recursos próprios). Existem outros 11 pedidos de autorização de ambas modalidades de funcionamento em análise no BC.