FIIs, Oi (OIBR3), Taurus (TASA4): Veja as 5 notícias mais lidas da semana
A Oi (OIBR3, OIBR4) seguiu atraindo o maior interesse dos leitores do SUNO Notícias com a repercussão do leilão dos ativos de rede móvel ocorrido na segunda-feira (14). Além da empresa de telefonia, o aumento no volume de subscrições e ofertas de fundos imobiliários (FII) e a suspensão da liminar que derrubava impostos sobre a importação de arma que afetou a Taurus (TASA4) também ficaram entre as mais lidas da semana.
Fechando o TOP 5 de preferência dos leitores do SUNO Notícias, tivemos o terceiro texto do especial Mulheres Investidoras, que abordou os desafios das mulheres entre 45 a 60 anos de idade, e o início de cobertura das ações da Méliuz (CASH3) pelo BTG Pactual, que prevê alta de 44%.
Veja abaixo um resumo e o link para as cinco notícias de destaque na semana:
Oi será menor e vê futuro na fibra após leilão
Após o leilão da rede móvel da Oi, arrematado por R$ 16,5 bilhões pelo trio de concorrentes Telefônica (VIVT4), Claro e Tim (TIMS3), os investidores passaram a se voltar para os próximos passos para retirar a encrencada operadora da longa recuperação judicial, que se arrasta desde junho de 2016.
Analistas que acompanham a empresa de perto tentam desenhar o que será da empresa após a venda dos principais ativos. Para eles, a Oi deixará de ser a gigante da telecomunicação e passará a focar no mercado de fibra ótica.
“A Oi está apostando na fibra, que é também um filet mignon [para além da telefonia móvel]. Ela vai ter de encolher, reduzir seus custos e passar a ser uma empresa de serviços fixos baseados em fibra. Este é o plano dela”, disse Eduardo Tude, presidente da consultoria Teleco.
Atualmente, a rede de fibra da Oi possui cerca de dois milhões de clientes ante 700 mil clientes no ano passado. Um crescimento exponencial, ainda mais se comparado com os 100 mil clientes de dois anos atrás.
FIIs: o que está por trás do aumento nas subscrições
O mercado está sendo inundado por um tsunami de novas ofertas de fundos de investimento imobiliário, que aproveitam os juros baixos, o grande interesse dos investidores pelo produto na bolsa e o boom do segmento para captar recursos.
O total de emissões abertas supera as 120 ofertas, sendo a maioria delas restrita a investidores institucionais ou aos investidores pessoa física que já possuem cotas dos ativos e têm direito de preferência. Para quem não entrou ainda, existem mais de 50 ofertas abertas no varejo.
Para o analista de FIIs, Marcos Baroni, esse mercado ainda deve crescer bastante. “Tudo mantido constante, crescerá em escala geométrica. As pessoas estão descobrindo os FIIs”, disse.
Imposto sobre importação de arma volta; medida afetava Taurus (TASA4)
A decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin de suspender em caráter liminar a resolução do governo federal que zerava a taxa de importação sobre revólveres e pistolas atraiu bastante o interesse dos leitores do SUNO Notícias por seu impacto nas ações da Taurus (TASA4).
O ministro atuou em uma ação do Partido Socialista Brasileiro (PSB), que argumentou que a redução da tarifa cortaria o preço das armas de fogo em cerca de 60% e colocaria a segurança coletiva em risco.
A Taurus disse que iria focar seus investimentos nos Estados Unidos após a informação sobre a facilitação para importação de armas. Na ocasião, a empresa disse que no primeiro momento a decisão não impactaria significativamente suas operações, uma vez que o mercado doméstico é inferior a 15% de suas vendas.
Mulheres investidoras: dos 45 a 60 anos, é hora de tomar uma atitude
A terceira reportagem da série de mulheres investidoras trouxe os desafios para a faixa etária entre 45 e 60 anos. “É hora de tomar uma atitude”, diz o título do texto, que mostra a necessidade imediata de se preparar para a aposentadoria com a boa notícia que ainda dá tempo de correr atrás do prejuízo.
De acordo com especialistas, se a mulher tem renda, ela deve sim começar a investir. “Neste momento, ou vai ou racha, a mulher tem que fazer seu pé de meia ou a coisa vai ficar complicada lá na frente”, diz a educadora financeira, Silvia Alambert Hala.
Confira a terceira reportagem da série, que traz orientações de investimentos para mulheres que têm entre 45 e 60 anos e conheça a história de Simonetta Occhionero, que há 10 anos não tinha nenhum dinheiro guardado. Com disciplina e foco — após um susto com um grave problema de saúde –, passou a investir em quitinetes para montar uma renda passiva para a aposentadoria.
Veja também os dois primeiros textos da série, com foco nos investimentos para mulheres de 20 a 30 anos e para mulheres de 30 a 45 anos.
Méliuz (CASH3): BTG recomenda compra de ação e prevê alta de 44%
O BTG Pactual (BPAC11) passou nesta semana a cobrir as ações da startup Méliuz (CASH3) com recomendação de compra e preço-alvo de R$ 18.
A avaliação projeta um potencial de valorização de mais de 40% sobre o preço de negociação em bolsa.
De acordo com os analistas, a Méliuz se beneficia do seu pioneirismo na indústria de cashback, que ainda é bastante incipiente no país. Além disso, a startup tem uma forte presença no comércio online, com espaço de crescimento no Brasil, e também com oportunidades no mundo físico.
Cotação das empresas citadas
Na sétima semana de alta consecutiva, o Ibovespa superou os 119 mil pontos antes de se acomodar nos 118.023 mil no fechamento de sexta-feira.
A ação ordinária da Oi, OIBR3, subiu 3,3% aos R$ 2,19, depois de tocar a máxima de R$ 2,51 após o leilão de segunda-feira. O papel preferencial da Taurus, TASA4, destoou do mercado com perdas semanais de 10,85% a R$ 15,04, enquanto a Méliuz saltou mais de 20% pela segunda semana consecutiva aos R$ 15,30. O IFIX valorizou 0,93% de segunda-feira a sexta-feira aos 2.794,43 pontos.