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Confira os 5 FIIs que mais valorizaram em janeiro

A cota do TGAR11 encerrou a sessão desta sexta-feira em alta de 0,32%, valendo R$ 142,86.

Fundo imobiliário

Janeiro foi um mês neutro para os investimentos de renda variável, mas até o penúltimo pregão do mês, o IFIX, índice de fundos imobiliário (FIIs), tem um resultado um pouco mais positivo do que o Ibovespa, o principal índice de ações. O primeiro acumula alta de quase 1%, enquanto o Ibovespa cai quase 3% no mês. 

Entre os FIIs com maiores altas em janeiro, são destaques os fundos de tijolos, sendo quatro entre os cinco no topo da lista. O único diferente é um fundo de papel, que investe em ativos mobiliários lastreados em imóveis.

Os fundos imobiliários de tijolo vêm registrando nos últimos meses uma valorização clara, impulsionados pelas notícias de vacina, que implicam em um retorno das pessoas aos shoppings, escritórios e outros ativos em que o capital desses FIIs costuma estar investido.

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Confira os cinco FIIs, de acordo com dados da Economatica, que mais valorizaram do dia quatro ao dia 29 de janeiro:

A Suno Notícias foi atrás dos motivos que podem ter provocado as variações de preços destes FIIs. Vale ressaltar que esta não é uma recomendação de investimentos.

Confira as explicações:

FII XP Corporate Macaé (XPCM11)

O fundo de lajes corporativas, ou seja, de edifícios destinados a escritórios e salas de alto padrão, é um dos FIIs mais rentáveis dos últimos cinco anos, de acordo com um levantamento feito pela Economatica.

Alguns gestores, apesar da volatilidade dos papéis por conta da alta vacância de escritórios, vêm apontando esses papéis com uma boa janela de entrada.

O XP Corporate Macaé foi um dos FIIs que teve uma forte queda em novembro do ano passado, despencando quase 30%. Agora, ele recupera um pouco do seu valor, ainda descontando em cerca de 10%, porém, do preço pré-pandemia.

BB Fundo de Investimento Imobiliário Progressivo (BBFI11B)

Esse foi um dos FIIs que apresentaram fortes quedas desde o início da pandemia, acumulando uma desvalorização de 30% na comparação ao período pré-coronavírus, mesmo com sua recuperação em janeiro.

Além de ser um fundo de imóveis, o BB Fundo de Investimento Imobiliário Progressivo tem uma característica particular que é o fato de possuir apenas dois imóveis e ambos locados ao Banco do Brasil (BBAS3). Nos dois casos, são prédios administrativos, e não agências.

A notícia de que o Banco do Brasil pretendia devolver os prédios, divulgada em julho do ano passado, derrubou as cotas. Agora, porém, elas se recuperam após o BB sinalizar que pretende renegociar a estadia no prédio do Rio de Janeiro, que está ocupado pelo banco mesmo após o fim do contrato, e pelo fato de que o outro, em Brasília, ter clausula de permanência até 2025.

FII TG Ativo Real (TGAR11)

O TG Ativo Real é um fundo imobiliário de tijolo focado em adquirir propriedades para desenvolvimento.

Boa parte da alta recente se deu porque o FII realizou sua 9ª emissão, distribuindo 1.406.250 novas cotas e angariando um total de R$ 171.970.312,50. O capital levantado será destinado à construção de novos imóveis presentes em condomínios fechados.

Além disso, ele apareceu na carteira recomendada de FIIs do BTG Pactual (BPAC11) e da Terra.

VBI CRI (CVBI11)

O VBI CRI é um fundo de papel que investe na dívida imobiliária. Além da sinalização do Banco Central de que haverá uma alta da Selic em breve, ele foi impulsionado pela emissão de novas cotas

Foram emitidas 2.025.071 novas cotas que, ao total, valeram ao fundo R$ 202,5 milhões que serão utilizados na aquisição de novos ativos.

Ele foi também um dos FIIs sugeridos pela Genial Investimentos.

TRX Real Estate (TRXF11)

Fundo de tijolo que possui 39 imóveis utilizados pela rede de supermercados Pão de Açúcar, do GPA (PCAR4), ele passou a integrar o IFIX em janeiro, ganhando mais destaque. Ao integrar o principal índice dos FIIs da Ibovespa, o fundo acaba por ser mais negociado e por ganhar mais volatilidade.

Além disso, ele foi um dos FIIs sugeridos pela Necton Corretora em janeiro.

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