Após o imbróglio com a Tok&Stok, o VILG11 perdeu espaço na carteira recomendada de FIIs do BTG Pactual (BPAC11) de abril de 2023. Nesta segunda (3), os analistas do banco apresentaram as mudanças e informaram ao mercado que o XPML11 passou a integrar a estratégia da carteira.
“Este mês alteramos as posições dos fundos de tijolo com o objetivo de diversificar ainda mais a carteira, alinhando com alocações em fundos líquidos”, argumentam os analistas do BTG Daniel Marinelli e Matheus Oliveira.
As principais mudanças da carteira de fundos imobiliários do BTG foram as seguintes:
- saída de RCRB11;
- diminuição da posição em BRCR11, HGRE11, VILG11 e HSLG11;
- aumento de posição em PVBI11 e BRCO11;
- inclusão de XPML11.
Na carteira recomendada de FIIs do BTG Pactual, a entrada do XPML11 é pautada pelos seguintes argumentos:
- maior defensividade do segmento dada a carteira de locatários pulverizada;
- excelente performance dos indicadores operacionais no ano passado, bem como estimativa de crescimento do NOI (sigla em inglês de Receita Operacional Líquida) para o portfólio em 2023, especialmente em virtude das expansões do Catarina Outlet (SP) e do Cidade Jardim (SP);
- portfólio de ativos premium com foco no consumidor classe A e, portanto, maior resiliência no cenário atual;
- reciclagem do portfólio na geração de ganho de capital, capacidade de elevar os dividendos, incrementar o caixa para seguir o cronograma das expansões e com potencial de desalavancagem do fundo;
- valuation atrativo;
FIIs – Veja a carteira recomendada do BTG para abril/23
TICKER | Participação (%) | Dividend Yield Anualizado |
BTCI11 | 12,5% | 14,1% |
RBRR11 | 6,0% | 13,2% |
KNCR11 | 19,0% | 14,9% |
CPTS11 | 12,5% | 12,0% |
HGCR11 | 7,0% | 14,0% |
KNSC11 | 6,5% | 14,6% |
VILG11 | 5,0% | 8,8% |
HSLG11 | 5,0% | 11,4% |
BRCO11 | 4,5% | 8,0% |
RBRP11 | 2,5% | 7,4% |
BRCR11 | 4,5% | 10,5% |
HGRE11 | 3,0% | 8,4% |
JSRE11 | 4,0% | 9,0% |
PVBI11 | 3,5% | 8,2% |
BTRA11 | 2,5% | 13,7% |
XPML11 | 2,0% | 9,8% |
A carteira recomendada de FIIs do BTG Pactual fechou o mês de março em queda de 0,42%, enquanto o IFIX amargou um recuo de 1,69%. Na visão dos especialistas do banco de investimentos, esse movimento é explicado por causa da performance dos fundos de recebíveis.