Uma das principais vantagens de se investir em fundos imobiliários (FIIs) é a de poder obter uma renda passiva sem precisar comprar e administrar os imóveis, já que os fundos fazem isso por você.
Basicamente, os fundos imobiliários reúnem capital dos investidores, aportam em ativos imobiliários e fazem sua gestão, locação, venda e etc. Assim, 95% dos lucros apurados pelos fundos são distribuídos aos cotistas em forma de dividendos mensais.
Essa vantagem competitiva, no entanto, não é sinônimo de garantia de rendimentos, ou garantia de ter os melhores ganhos, já que existem cerca de 433 fundos listados na B3 até julho de 2023, sendo alguns mais rentáveis que outros.
O processo para começar a investir em fundos imobiliários é muito simples, basta fazer download e instalar o aplicativo de uma corretora, preencher o questionário do perfil de risco e abrir sua conta, escolher um ou mais fundos, além da quantidade de cotas de cada um, e acompanhar.
Quer saber mais? Confira a seguir e ao longo deste mês, conteúdos do Suno Notícias e nos demais canais do Grupo Suno dedicados às três décadas dos FIIs e patrocinados por Iridium, Fator, TG Core, REC, Guardian e XP Asset.
Faça a “lição de casa”: dica número 1 para investir em FII
Escolher um fundo no qual investir envolve uma série de cuidados. Os principais analistas do mercado recomendam que o investidor faça uma “lição de casa” caso queira investir por conta própria, ou seguir recomendações de casas de análise.
Para o analista da Guide Investimentos, Leonardo Veríssimo, é fundamental que o investidor pesquise o histórico da gestão do FII, ver os movimentos feitos no passado e o portfólio do fundo.
“Precisa verificar se o fundo é aderente ao risco que deseja correr, fazer um alinhamento de expectativas”, afirmou Veríssimo.
Somado a isso, recomenda-se acompanhar o relatório gerencial do fundo imobiliário, analisar as estratégias do FII, observar o rendimento (dividend yield) e o histórico de dividendos já pagos pelo FII. Essas informações são públicas e estão publicadas na B3.
Nos relatórios gerenciais constam informações fundamentais, como o tamanho da área total colocada para aluguel, a taxa de ocupação, ou seja, a quantidade de inquilinos pela área total a ser locada, a taxa de inadimplência e o valor do metro quadrado para aluguel, podendo assim, aferir a qualidade do espaço.
Confira a rentabilidade: dica número 2 para investir em FII
A rentabilidade dos fundos imobiliários pode oferecer grandes retornos ao longo do tempo. O investidor deve ficar atento ao valor que o fundo paga como dividendo com base no valor de cada cota. Por exemplo, um FII que paga R$ 1,00 por mês em rendimento, cuja cota custe R$ 100, ele tem um dividend yield de 1%, livre de Imposto de Renda.
O diretor de investimentos da Vectis Gestão, Laercio Boaventura, afirmou que é importante que o investidor avalie um período de retorno, como 12 meses, para que não se tome uma decisão precipitada de investimento, baseada em um único mês de dividendos extraordinários.
Deve-se levar em conta também se a carteira do FII é concentrada em um ou poucos ativos, que podem vir a sofrer com um evento extraordinário, sazonal ou outra complicação de qualquer natureza.
Veríssimo, da Guide, também fala da importância de se buscar uma gestão ativa dos FIIs, que faça reciclagem de portfólios e tenha menor dependência de emissões. Para o analista, a tendência é de os fundos se consolidarem e aumentarem seus patrimônios, distribuindo 95% de dividendos e reinvestindo os 5% restantes em compra de novos imóveis.
Mês temático do Grupo Suno
Quer saber mais? Acompanhe o Suno Notícias nesta semana temática sobre fundos imobiliários, neste link.
O Grupo Suno dedicará o mês de julho para comemorar os 30 anos dos fundos imobiliários (FIIs), com patrocínio de patrocinados por Iridium, Fator, TG Core, REC, Guardian e XP Asset. Por meio de vários canais (redes sociais, notícias, vídeos, lives e conteúdos por e-mail), vamos levar informações sobre tudo que precisa saber sobre essa classe de investimento.