O fundo imobiliário SNCI11 informou que distribuirá dividendos de R$ 1,00 por cota, mantendo o patamar de pagamento realizado nos seis meses anteriores. O retorno é de 1,17% na comparação com o fechamento da cota em 30 de dezembro, de R$ 85,57.
Os dividendos serão creditados no dia 24 de janeiro de 2024 e beneficiarão os investidores que receberão cotas até o encerramento do pregão desta quarta-feira (15).
No acumulado dos últimos 12 meses, o SNCI11 distribuiu um total de R$ 11,55 por cota em dividendos, o que representa um rendimento de dividendos (DY) anualizado de 13,47%, também considerando o preço de fechamento da virada do ano
Além disso, os dividendos do SNCI11 pagos pelo fundo são isentos de Imposto de Renda para pessoas físicas.
Dividendos do SNCI11
- Valor por cota: R$ 1,00
- Data de corte: 13 de janeiro de 2025
- Data de pagamento: 24 de janeiro de 2025
- Dividend Yield (DY): 1,13%
SNCI11: estratégias de alocação
No último mês, o spread do fundo sofreu leve compressão devido à desalavancagem da carteira, que reduziu o endividamento em 2%, e à abertura das curvas de juros. O portfólio do SNCI11 é composto por cerca de 85% de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) e 15% em fundos imobiliários que também investem em CRIs, oferecendo diversificação e solidez.
Cotação SNCI11
Diferentemente dos fundos que investem diretamente em imóveis, o SNCI11 concentra-se em títulos de crédito vinculados a projetos como construção de galpões, incorporações verticais e usinas de geração distribuída. “Não estamos lidando com devedores que pagam aluguel, mas com obrigações financeiras associadas a projetos específicos”, explica o analista da Suno Asset, Bruno Zocchi.
Com a alta da Selic, a equipe de gestão tem intensificado o monitoramento do portfólio para identificar operações com maior risco de crédito, sejam elas impactadas por margens mais apertadas ou variações na curva de juros.
“Nosso foco é antecipar problemas e renegociar condições antes que se tornem críticos”, afirma Zocchi. O SNCI11 mantém a concentração por operação em cerca de 3%, o que ajuda a garantir maior segurança.
