Em contraponto às manifestações contrárias à reforma tributária, a Federação das Indústrias de São Paulo, a Fiesp, prepara um movimento de apoio à proposta.
A ideia surgiu após vários representantes do setor de serviços da Fiesp terem buscado apoio do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), para adiar a votação da proposta no plenário da Câmara, marcada para esta semana.
A Fiesp ainda está avaliando o melhor formato para conduzir o movimento de apoio diante do crescimento de diversas contrárias à proposta, que cresceram após o governador de São Paulo abrir o Palácio dos Bandeirantes, sede do governo estadual, para receber na sexta-feira passada (30) os descontentes.
Entre os críticos, que cobram mais tempo para a votação da reforma, estão os dirigentes da Abrava (Refrigeração e Ar Condicionado); Aberc (Refeição Coletiva), Abrafesta (Festas e Eventos), Sescon-(Contabilistas), CNTUR (Turismo), FHORESP (Hotelaria, Restaurante e Turismo), Cebrasse (Central Brasileira de Serviços), Abralimp (Limpeza), Febrac (Asseio e Conservação), Sindeprestem (Trabalho Temporário e Mão de Obra Terceirizada), SindHosp (hospitais), Fenep (Escolas Particulares) Sinstal (Prestadoras de Serviços e Instaladoras de Sistemas e Redes de TV por Assinatura, Cabo, MMDS, DTH e Telecomunicações) e ABT (Associação Brasileira de Telesserviços.)
Os negociadores da reforma no Congresso avaliam que adiar a reforma para agosto, após o recesso parlamentar do meio do ano, traz risco para o calendário de aprovação do texto ainda este ano, já que a proposta tem que passar pelo Senado, onde já se espera uma tramitação mais lenta.
Com Estadão Conteúdo