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Fidelity oferecerá contas para adolescentes entre 13 a 17 anos

Fidelity oferecerá contas para adolescentes de 13 a 17 anos

Finanças para adolescentes. Foto de Vlada Karpovich no Pexels

A Fidelity pretende emitir cartões de débito e oferecer contas de investimento e poupança para jovens entre 13 a 17 anos, conforme informou o Wall Street Journal nesta quarta-feira (19).

Todavia, essas contas só podem ser abertas no caso dos pais ou responsáveis dos adolescentes já terem conta com a Fidelity.

De acordo com a corretora, com a novidade, é permitido que os jovens negociem ações, fundos mútuos da Fidelity e ETFs. Não serão cobradas taxas nem comissões.

O jornal afirma que a maioria das corretoras americanas não abre contas para investidores que não tenham idade suficiente para assinar um contrato. Ao passo que essa idade mínima varia a depender do estado, nos Estados Unidos.

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Diante disso, a Youth Account da Fidelity só pode ser criada com a assinatura do contrato de corretagem pelos pais ou responsáveis.

Ao passo que quando aberta, a conta pode ser totalmente controlada pelo jovem. No entanto, não será possível negociar opções nem operar com margem, enquanto os pais podem fechar a conta quando desejarem e ainda têm a opção de se inscrever para receber notificações sobre as transações dos filhos, conforme informou o jornal.

Como usar a mesada como aliada na educação financeira, sem mimar seus filhos

O planejador financeiro Carlos Augusto Santos, mais conhecido como Caco, dá mesada para suas filhas há quase dez anos. E é agora, na adolescência das meninas, que ele colhe os frutos desta iniciativa. Segundo ele, um dos maiores ganhos de ter seguido este caminho é a possibilidade de hoje sentar com suas filhas para ajudá-las a tomar decisões financeiras. “Uma das coisas mais legais da educação financeira por meio da mesada é poder sentar com minhas filhas e discutir as decisões de escolhas delas, como a compra do computador e a poupança para o celular”, conta.

Saiba Mais

Segundo especialistas, dar mesada é uma ótima oportunidade para falar sobre dinheiro com as crianças e desenvolver desde cedo a responsabilidade sobre as decisões financeiras, sejam elas boas ou más. Mas a trajetória da mesada não é tão simples como se pensa. Não trata apenas de fornecer um valor em espécie; o pai ou a mãe precisa entender a necessidade do filho, da família e ensinar valores que o auxiliem em sua caminhada financeira.

“A mesada é um ensaio para a vida adulta e lidar com dinheiro requer algum grau de sabedoria. Vemos muitas pessoas irresponsáveis com dinheiro e lá na frente elas começam a colher as consequências dessa inabilidade de lidar com os recursos. Por isso é tão importante que a criança seja introduzida no mundo do dinheiro”, explica o professor de mercado financeiro na Saint Paul, Eduardo Becker.

 

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