A Fiat Chrysler (FCA) confirmou nesta quarta-feira (30) as negociações sobre uma possível fusão com o grupo PSA, dono da Peugeot e da Citröen.
“Há discussões em andamento visando a criação de um dos grupos líderes em mobilidade no mundo”, informou a Fiat em seu comunicado. A empresa automobilística não divulgou maiores detalhes sobre as negociações.
As informações haviam sido divulgadas pelo jornal norte-americano “The Wall Street Journal”. De acordo com o veículo, se o acordo for finalizado, a nova empresa será avaliada em cerca de US$ 50 bilhões (R$ 201 bilhões).
A negociação entre a Fiat e o PSA inclui uma fusão entre iguais, com combinação de ações.
Segundo as fontes, o diretor-presidente da Peugeot, Carlos Tavares, seria o executivo-chefe da nova empresa. O presidente do conselho de administração da Fiat, John Elkann, continuaria ocupando este cargo após a fusão.
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No entanto, ainda não é possível afirmar que o acordo ocorrerá. Uma das fontes informou que as negociações ainda estão ocorrendo e outras opções podem ser consideradas.
Além disso, de acordo com as fontes, no começo deste ano, as duas empresas analisaram uma aliança para reunir investimentos direcionados para a fabricação de carros na Europa.
Negociação entre a Fiat e a Renault
Antes da proposta com a PSA, a Fiat estava negociando uma combinação com a Renault. No entanto, o acordo não teve apoio do governo da França, que possui participação relevante na montadora francesa.
Se o acordo ocorresse, as duas empresas formariam a quarta maior montadora de automóveis do mundo, com 15 milhões de veículos vendidos por ano, resultando em um grupo formado com 50% de participação para cada lado.
O principal objetivo da fusão entre Fiat e a companhia francesa seria a união de forças para lidar com as dificuldades estruturais que o mercado global de automotivos tende a enfrentar no futuro.