Fiat Chrysler e dona da Peugeot estudam fusão, dizem fontes

A Fiat Chrysler e o Grupo PSA, dono da Peugeot e da Citröen, podem estar negociando uma fusão, de acordo com fontes familiarizadas com o assunto. A informação foi divulgada, nesta terça-feira (29), pelo jornal “The Wall Street Journal”.

Caso o acordo seja finalizado, a nova empresa será avaliada em cerca de US$ 50 bilhões. A negociação entre a Fiat e o PSA inclui uma fusão entre iguais, com combinação de ações.

De acordo com as fontes, o diretor-presidente da Peugeot, Carlos Tavares, seria o executivo-chefe da nova empresa. O presidente do conselho de administração da Fiat, John Elkann, continuaria ocupando este cargo após a fusão.

No entanto, ainda não é possível afirmar que o acordo ocorrerá. Uma das fontes informou que as negociações ainda estão ocorrendo e outras opções podem ser consideradas.

Além disso, de acordo com as fontes, no começo deste ano, as duas empresas analisaram uma aliança para reunir investimentos direcionados para a fabricação de carros na Europa.

Nenhuma das duas montadoras do setor automobilístico comentou a possível negociação.

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Após o anúncio, as ações da Fiat subiram 7,56% na Bolsa de Valores de Nova York. Os papéis são negociados a US$ 14,23. Durante o dia, os papéis chegaram a subir 8,8%, sendo a maior alta para a empresa desde o dia 28 de maio.

Negociação entre a Fiat e a Renault

Antes da proposta com a PSA, a Fiat estava negociando uma combinação com a Renault. No entanto, o acordo não teve apoio do governo da França, que possui participação relevante na montadora francesa.

Saiba mais: Proposta de fusão da Fiat com Renault poderá ser retomada

Se o acordo ocorresse, as duas empresas formariam a terceira maior montadora de automóveis do mundo, com 15 milhões de veículos vendidos por ano, resultando em um grupo formado com 50% de participação para cada lado.

O principal objetivo da fusão entre Fiat e a companhia francesa seria a união de forças para lidar com as dificuldades estruturais que o mercado global de automotivos tende a enfrentar no futuro.

Giovanna Oliveira

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