A Fiat Chrysler teve uma alta de 14% em seu lucro líquido trimestral. O valor foi de 793 milhões de euros. Este número não inclui a venda da fabricante de autopeças Magneti Marelli, por 3,9 bilhão de euros.
O lucro ajustado da Fiat Chrysler aumentou 2% para 928 milhões de euros. Entretanto, as vendas mundiais da montadora diminuíram 11% para 1,2 bilhão de veículos.
Na América do Sul, o Brasil conseguiu destaque por ser um dos países com maior número de vendas da montadora. Contudo, o saldo positivo foi coberto pelo desempenho inferior da Argentina. Mesmo assim, na América Latina as vendas permaneceram equilibradas. Dessa forma, foram 148 milhões de unidades negociadas.
A receita líquida não teve tantos altos e baixos e ficou estável, na América Latina, no valor de 2,1 bilhões de euros. O Ebitda ajustado aumentou 9%. A Fiat Chrysler ainda prevê um aumento de 5% nas vendas feitas no Brasil. Apesar disso, a estimativa para os demais países é uma baixa de 1%.
Fusão entre Fiat Chrysler e Renault
No dia 10 de junho, uma nota da “Reuters” dizia que a proposta de fusão do grupo Fiat Chrysler (FCA) com a montadora francesa Renault poderia ser retomada. Dessa forma, as duas empresas estariam estudando maneiras de retomar o plano e garantir a aprovação da Nissan Motor.
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A Fiat havia informado, no dia 5 de junho, que retiraria sua oferta de fusão porque o governo francês, detentor de 15% do capital da Renault, criou obstáculos ao negócio. Sendo assim, a Nissan pediu que a francesa reduzisse sua partição de 43,7% em seu capital em troca de apoio a aliança entre a FCA e a Renault.
Em entrevista ao Bloomberg, o CEO do grupo Renault, Thierry Bolloré, afirmou que a empresa francesa estaria disposta a reabrir uma negociação com a Fiat Chrysler. A declaração foi dada no dia 29 de julho.