Fiagros com teses distintas, SNAG11 e SNFZ11 são opções para diversificar carteira

Perfis diferentes e estratégias complementares na carteira de um investidor pronto para a diversificação. É desta forma que podemos definir SNAG11 e o SNFZ11, os dois Fiagros da Suno Asset que investem no financiamento do agronegócio.

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O SNAG11 foi listado em 2022 e é focado em operações de crédito, especialmente na aquisição de Certificados de Recebíveis Agrícolas (CRAs), títulos de renda fixa que financiam operações agrícolas e recebem o pagamento de juros e amortizações periódicas. Esses rendimentos são distribuídos aos cotistas sob a forma de dividendos, isentos de tributação para pessoa física.

Desde o início do ano, com a alta da Selic, os dividendos do SNAG11 subiram para R$ 0,11 por cota, o que representa um retorno anualizado de 15,26%. Após quatro ofertas de emissão, o Fiagro acumula um patrimônio líquido de R$ 613 milhões, ou R$ 10,09 por cota, um dos dez maiores da indústria.

Esse valor está alocado em 12 diferentes operações, numa estrutura montada de forma a obter o maior retorno possível para o investidor, com o mínimo de risco. Até agora, a estratégia vem dando certo, já que o fundo segue sem eventos de inadimplência, com a carteira 100% em dia.

“O SNAG11 oferece ao investidor uma fonte de retorno constante por meio dos juros recebidos dessas operações. Essa estratégia é voltada para quem busca previsibilidade e distribuição de rendimentos recorrentes”, explica Vitor Duarte, CIO da Suno Asset.

Cotação snag11

Gráfico gerado em: 29/04/2025
6 Meses

SNFZ11: democratização no acesso a propriedades rurais

O SNFZ11 adota uma tese inovadora para o mercado de Fiagros ao permitir ao pequeno investidor do varejo acessar o mercado de terras agrícolas. O fundo tem como foco principal o investimento em propriedades rurais, com foco em uma revenda com valorização no médio e longo prazo, a partir de investimentos na infraestrutura do imóvel. Quando a revenda acontecer, os cotistas receberão parte do lucro sob a forma de dividendos extraordinários.

“Nos últimos anos, as terras tiveram uma grande valorização, impulsionada pela necessidade crescente de alimentos e pela limitação de novas áreas disponíveis para a agricultura. A estratégia do SNFZ11 é simples: com o aumento da demanda por alimentos e a melhora na produtividade agrícola, o valor das terras tende a seguir em alta”, explica  Duarte.

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Tiago Reis, fundador do Grupo Suno, acrescenta que as propriedades rurais foram a classe de ativos que mais se valorizou no Brasil nos últimos 50 anos. “O SNFZ11 foi criado justamente para permitir que o investidor de varejo, a partir de apenas R$ 10,00, tenha acesso a esse mercado. Antes, esse tipo de investimento era restrito a investidores profissionais ou grandes investidores. Com o SNFZ11, estamos democratizando esse acesso.”

Assim, o cotista do SNFZ11 é aquele preparado para um investimento de longo prazo. Listado no meio do ano passado, o Fiagro detém hoje um imóvel, a Fazenda Coliseu, em Gaúcha do Norte (MT), numa região que vem recebendo obras de infraestrutura, como o novo trecho da BR-242, que ajudará no escoamento da produção.

Adquirido com desconto em relação ao preço de laudo, o imóel deve passar por reavaliação ainda no primeiro semestre, com boa chance de valorização, devido aos investimentos já realizados, especialmente na área de irrigação. O objetivo é garantir a produção de soja sem depender das chuvas e, com isso, aumentar o preço de venda, num mercado que tem a infraestrutura do imóvel como uma das prioridades.

Cotação snfz11

Gráfico gerado em: 29/04/2025
6 Meses

Fiagros: SNFZ11 embolsa receitas durante a evolução do imóvel

O SNFZ11 foi estruturado de forma a gerar receita com o próprio investimento em infraestrutura. Isso porque as obras são financiadas por CRAs emitidos pela Jequitibá Agro, empresa arrendatária da Fazenda Coliseu, que estã no portfólio do Fiagro.

Assim, o SNFZ11 embolsa mensalmente os juros desses títulos, além do valor pelo arrendamento da Fazenda. Esse preço, aliás, já subiu: havia sido estimado inicialmente em 15 sacas de soja por hectare, mas foi reajustado para 17,13 sacas, devido à produção ter ficado acima do esperado na safra 2024/25.

Com isso, os dividendos do SNFZ11 também subiram em abril, para R$ 0,065 por cota, maior valor pago desde a listagem do fundo, em julho de 2024. Esse valor gerou um dividend yield anualizado de 8,26%. A estratégia foi definida dessa forma para manter o fundo atrativo num mercado em que a distribuição recorrente de proventos é muitas vezes vista como fundamental para a escolha.

“O grande potencial de ganho do SNFZ11 está na valorização das terras ao longo do tempo. Além disso, o fundo planeja expandir seu portfólio com novas propriedades, diversificando os investimentos em diferentes regiões e biomas do Brasil”, afirma Vitor Duarte.

Ao fim, a pergunta é inevitável: vale a pena ter os dois Fiagros da Suno Asset numa carteira? Para o gestor, a resposta é positiva, mas ele destaca que a decisão final depende do investidor, a partir de seu perfil e dos objetivos que deseja com a alocação de seus recursos. O importante é compreender que SNAG11 e SNFZ11 são complementares e podem coexistir de maneira estratégica no portfólio de um investidor focado na diversificação.

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Redação Suno Notícias

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