O SNAG11, primeiro empreendimento da Suno Asset no mercado de Fiagros, anunciou a sua 4ª emissão de cotas, buscando captar inicialmente um montante de R$ 352,1 milhões. Esse valor é relativo à emissão inicial de 35 milhões de cotas. A oferta é destinada somente a investidores profissionais.
Na nova oferta do Fiagro SNAG11, o preço de emissão será de R$ 10,06. Considerando a taxa de custos de R$ 0,03 por cota (0,30% do preço de emissão), o preço de subscrição será de R$ 10,09 por cota ao investidor.
A título de comparação, após uma valorização diária de 0,90% nesta quarta (31), a cotação do SNAG11 na Bolsa de Valores fechou em R$ 10,13.
O objetivo inicial de captação também representa o valor máximo que a oferta pode alcançar, já que ela não traz a possibilidade de emissão de cotas de lote adicional. Além disso, não há um investimento mínimo que o investidor precise seguir para poder participar da emissão.
Para ser validada, no entanto, a oferta depende da subscrição e integralização de pelo menos 1 milhão de novas cotas, o que somaria um montante mínimo de R$ 10,06 milhões, sem levar em conta o valor obtido com a taxa de distribuição.
O direito de preferência na subscrição de cotas do fundo SNAG11 pode ser exercido de acordo com a aplicação de um fator de proporção de 70%, de acordo com o posicionamento do cotista ao fim do pregão da próxima segunda-feira, 5 de agosto.
Fiagros: veja o cronograma da oferta do SNAG11
Na 4ª emissão do SNAG11, o período de exercício do direito de preferência se inicia em 8 de agosto, com encerramento previsto para 21 de agosto na B3 e no dia 22 no escriturador.
O período de exercício do direito de subscrição das sobras começa em 26 de agosto e termina no dia 30 do mesmo mês na B3. No escriturador, o término desse período será em 2 de setembro.
O período de subscrição da oferta do SNAG11 para quem ainda não é investidor terá vigência de 9 a 16 de setembro e, no dia seguinte (17), será realizado o procedimento de alocação.
Se houver a captação do valor integral da oferta, o SNAG11 aumentará o seu valor patrimonial, hoje em torno de R$ 500 milhões, em cerca de 70%. Hoje, esse patrimônio está alocado numa carteira de crédito que se mantém com inadimplência zerada mesmo num período de crise vivido pelo agronegócio durante o primeiro semestre, com registros de inadimplência que atingiram uma série de Fiagros do mercado.
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