Fiagros ofertam R$ 465,1 mi em julho, 2º melhor resultado mensal do ano, diz Anbima

O mês de julho foi o segundo melhor para os Fundos de Investimento em Cadeias Agroindustriais (Fiagros) em 2024 em termos de volume ofertado. De acordo com dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), as ofertas somaram, no mês passado, somando R$ 465,1 milhões. Esse total ficou atrás apenas dos R$ 497,7 milhões registrados em abril.

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Ao todo, foram realizadas três operações no mês passado. No acumulado de 2024, houve 32 ofertas, que atingiram R$ 1,8 bilhão.

Os dados sugerem que o temor sobre esse tipo de fundo trazido pela inadimplência de alguns Certificados de Recebíveis Agrícolas (CRA), no início do ano, já ficou no passado. Os números sinalizam também otimismo e uma tendência de continuidade no crescimento das ofertas e do patrimônio líquido.

Entre os tipos de fundos agrícolas, o destaque de julho ficou com as emissões de Fiagros-FIDC (Fundos de Investimento em Direitos Creditórios), com montante de R$ 403,1 milhões, seguido pelos Fiagros-FII (Fundos Imobiliários), com R$ 62,0 milhões.

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Já os Fiagros-FIP (Fundos de Investimento em Participações) não tiveram nenhuma emissão em julho. A Anbima destaca ainda que os principais subscritores foram os fundos de investimento, com 86%, seguidos das pessoas físicas, com 14%.

Já o patrimônio líquido total dos fundos em cadeias agroindustriais mais do que dobrou de tamanho. Segundo a Anbima, houve um crescimento de 126,8% em relação a julho do ano passado, totalizando R$ 39,7 bilhões. Dentro do PL total, os do tipo FIIs têm a maior representatividade, com 44% e volume de R$ 17,5 bilhões, ligeiramente à frente dos do tipo FIPs, com 43% e PL de R$ 17,1 bilhões. Os Fiagros-FIDC têm 12,9% do PL total, com R$ 5,1 bilhões.

Apesar do cenário de crescimento para os Fiagros, a captação líquida dos fundos acabou encerrando julho com mais resgates do que aplicações pela primeira vez no ano, com saída líquida de R$ 147,5 milhões. Os Fiagros-FII lideraram os resgates em julho, com saída de R$ 108,4 milhões, seguido pelos Fiagros-FIDC, com retirada de R$ 41,1 milhões. A única captação positiva, ficou com os Fiagros-FIP, com R$ 2 milhões. No acumulado do ano, os Fiagros acumulam captação líquida positiva de R$ 664,8 milhões.

Com Estadão Conteúdo

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Guilherme Serrano

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