O Fiagro VGIA11 teve um lucro de R$ 7,111 milhões no mês de março. A quantia é inferior aos R$ 7,849 milhões registrados em fevereiro. O faturamento do mês totalizou R$ 8,608 milhões, enquanto as despesas totais foram de R$ 1,496 milhão.
Os dividendos do VGIA11 tiveram um valor de R$ 9,51 milhões, ou R$ 0,11 por cota, que foi a mesma quantia paga em abril. A distribuição será realizada amanhã (17).
Os rendimentos do VGIA11 correspondem a uma rentabilidade líquida anual de CDI + 4,1%, considerando o preço da cota patrimonial até o final de março. Sobre a cota média de negociação do fundo, os proventos correspondem a um retorno de CDI + 6,6%.
Durante o mês de março, o volume médio de negociação foi de R$ 2,9 milhões por dia. Com um total de 167,8 mil cotistas, o Fiagro é responsável por cerca de 1/3 do total de investidores desse tipo de ativo.
A reserva de caixa atualmente detida pelo fundo é de R$ 0,03 por cota, que ainda pode, segundo a gestão, ser usada para eventuais distribuições e pagamentos de despesas, sendo uma delas a taxa de performance.
VGIA11 tem R$ 865 milhões em investimentos
Ao final de março, o Fiagro VGIA11 contava com a totalidade de seu patrimônio líquido alocado em CRAs. A carteira conta com 31 ativos e o valor total aplicado é de R$ 865 milhões.
No mês de março, o Fiagro adquiriu R$ 15 milhões do CRA Santa Fé II, cuja curva é de CDI + 4,00%. Além disso, o fundo vendeu cerca de R$ 4 milhões do CRA Cotrisul 3S e outros R$ 4 milhões do CRA Cotrisel II.
A gestão terá seu foco voltado nos próximos meses na aquisição de ativos que diversifiquem ainda mais seu portfólio. “Os trabalhos de monitoramento e acompanhamento próximos dos ativos serão mantidos”, afirma a gestão.
A gestão do VGIA11 atualizou os investidores sobre os CRAs Languiru, dizendo que está acompanhando os próximos passos da cooperativa, diante das apresentações do plano de liquidação. Dessa forma, a empresa está “avançando para a quitação de suas dívidas com a venda de parte dos seus ativos”, conclui o fundo em relatório.
