O Fiagro VGIA11 divulgou um lucro de R$ 10,259 milhões no mês de outubro, o que representa uma leve baixa de 0,908% quando comparado ao resultado de R$ 10,353 milhões de setembro, de acordo com seu novo relatório gerencial.
Desse lucro, os rendimentos do VGIA11 somaram R$ 0,10 por cota, o mais baixo da história do Fiagro, o que corresponde a uma queda de 16,67% na comparação mensal. No mês anterior, os dividendos tinham sido de R$ 0,12 por cota.
A distribuição foi realizada em 21 de novembro de 2023 e correspondeu a uma baixa de 28,57% em relação a novembro do ano passado – mesmo período de 2022.
Os proventos do Valora CRA Fiagro equivalem a uma rentabilidade líquida de CDI + 0,65%, considerando o preço da cota patrimonial de R$ 9,50, registrada no mês anterior.
Em outubro, o Fiagro VGIA11 teve um volume médio diário de R$ 3,1 milhões na Bolsa de Valores. O fundo conta com um total de 157.994 investidores, com aumento mensal de 4,5%. Essa quantia é 36,4% do número total de cotistas de Fiagros listados na B3.
Ao final de outubro de 2023, o VGIA11 contava com uma reserva de caixa de R$ 0,07 por cota. Esse valor pode ser utilizado para futuras distribuições e pagamento de despesas, como a taxa de performance, por exemplo.
VGIA11 traz atualizações sobre os CRAs Languiru
Atualmente, o VGIA11 tem um total de 92,56% de seu patrimônio líquido investido em Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA), apresentando 27 ativos distintos, somando um valor aplicado de R$ 774,4 milhões.
“O principal foco da gestão nos próximos meses será a aquisição de novos ativos para dar continuidade ao movimento de diversificação da carteira, e os trabalhos de monitoramento e acompanhamento próximos dos ativos serão mantidos”, diz o relatório do fundo VGIA11.
O VGIA11 também trouxe novas informações sobre o caso dos CRAs Languiru. Conforme destacado pela securitizadora dos papéis, com a “ausência de recursos suficientes nos respectivos patrimônios separados, as parcelas de juros e amortização do mês de outubro dos CRAs Languiru I, II e III foram inadimplidas”.
A gestão afirma que vai permanecer acompanhando de maneira próxima quais são os próximos passos da cooperativa, observando o seu plano de liquidação, que será usado para pagar dívidas com a venda de uma parte de seus ativos.
“No mais, sem prejuízo de eventuais negociações que visem a melhoria nas condições de garantias do crédito, a Gestão segue em busca da satisfação da parcela inadimplida por meio das garantias constituídas”, diz o VGIA11.