O Fiagro VGIA11 reportou um resultado de R$ 8,7 milhões em dezembro, obtido a partir de um faturamento de R$ 11,363 milhões e de despesas que somaram R$ 2,66 milhões, considerando as recorrentes e as não-recorrentes.
Com base nesse resultado, os dividendos do VGIA11 foram de R$ 10,746 milhões, equivalente a R$ 0,1242991 por cota, chegando ao maior patamar em 4 meses.
O VGIA11 destacou que o dividendo pago no dia 18 de janeiro de 2024 representa uma rentabilidade líquida de CDI + 5,2% ao ano sobre a cota patrimonial, ou ainda de CDI + 7,4% em relação ao preço médio mensal de negociação da cota.
O Fiagro VGIA11 acumulou dividendo de R$ 1,53 por cota em 2023, correspondente a uma rentabilidade acumulada líquida de 17,3% sobre a cota patrimonial, ou de CDI + 3,7%. Em relação ao preço médio de negociação da cota, essa rentabilidade é de 17,6%, ou de CDI + 3,8%.
O volume médio diário de negociação do fundo em dezembro foi de R$ 4,3 milhões. O VGIA11 é o maior Fiagro da Bolsa de Valores brasileira em número de cotistas, com mais de 163,6 mil investidores no total, com alta mensal de 1,2% em dezembro.
Além do dividendo, veja atualizações da carteira do VGIA11
O fundo VGIA11 terminou dezembro de 2023 com todo seu patrimônio líquido alocado em Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs), com um total de 30 ativos. O valor total investido é de R$ 827,3 milhões.
No mês, o fiagro investiu R$ 20 milhões do CRA Agro Norte, na curva de CDI + 4,70%. Além disso, também foram aplicados R$ 12,5 milhões no CRA São Domingos, na curva de CDI + 4,0% e mais R$ 3 milhões no CRA Copagril II, na curva de CDI + 4,0%.
A gestão diz que seu principal foco para os próximos meses vai ser a compra de novos ativos, com o objetivo de continuar seu movimento de diversificação de portfólio.
Sobre os CRAs Languiru, a gestão reafirma seu acompanhamento próximo dos passos a serem seguidos pela cooperativa que, por sua vez, está avançando para pagar suas dívidas a partir da venda de uma parcela de seus ativos.
Além disso, na última data de pagamento dos CRAs, o VGIA11 diz que as parcelas de juros e amortização dos CRAs foram inadimplidas por não haver recursos suficientes no patrimônio separado do CRA, em razão das parcelas da devedora não terem sido pagas.
“Por fim, sem prejuízo de eventuais negociações que visem a melhoria nas condições de garantias do crédito, a gestão segue em busca da satisfação da parcela inadimplida por meio das garantias constituídas”, conclui o relatório do VGIA11.