Fiagro: Veja o ranking dos maiores pagadores de dividendos

O Fiagro que mais pagou dividendos no acumulado do último mês foi o CPTR11, da Capitânia, com yield mensal de 1,70%, representando uma distribuição de R$ 1,70 por cota.

Vale lembrar que, apesar de serem ativos semelhantes os fundos imobiliários (FIIs), os Fiagro pagam dividendos que representam 95% do seu lucro anualizado, mas não tem obrigatoriedade quando à periodicidade. Os FIIs, por exemplo, tem uma obrigação semestral.

Apesar disso a maioria dos dividendos dos Fiagro são distribuídos mensalmente para equalizar os anseios dos investidores. Alguns  como o EGAF11, são exceção e distribuem os proventos trimestralmente, a fim de ter uma recorrência mais próxima do ciclo do agronegócio – de safra e safrinha.

Dentre os maiores pagadores de dividendos, estão exclusivamente Fiagros alocados em CRAs, com yields próximos dos 1,5%.

Veja o ranking de dividendos

Vale lembrar que o Capitania Agro Strategies (CPTR11) que lidera o ranking de proventos, pagou yield de 1,73% no mês anterior e reduziu a proporção no mês de setembro, para 1,66%, segundo dados do FIIS.COM

Quando às valorizações, apesar de a classe de ativos ser conhecida por conta da segurança e da baixa volatilidade, o XPCA11 subiu quase 10% no acumulado do mês, sendo a maior alta para toda a categoria de ativos – disponível na bolsa desde meados de outubro de 2021.

Outros como o Vectis Datagro (VCRA11) e o BTG Pactual Crédito Agrícola (BTAG11) – que é um FIDC – sobem 7,6% e 6,2%, respectivamente.

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Número de investidores em Fiagro salta 26% em um mês

O Fiagro, fundo de investimento no agronegócio, teve uma alta de 26% nos seus investidores em somente um mês enquanto classe de ativo, segundo dados recentes da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais).

A associação mostra que o investimento em Fiagro somou 78,7 mil cotistas ao fim de julho ante 62,6 mil cotistas vistos no mês anterior.

Os dados mostram que a esmagadora maioria dos investidores tem optado pelos Fiagros-FII, que são os ativos vinculados ao mercado imobiliário do agronegócio.

Dos 78,7 mil investidores em Fiagro, são 78,2 mil que investem nesse tipo da classe de ativo. Enquanto isso, os Fiagros-FIDC, vinculados às operações de crédito, somam 505 cotistas. Somente 14 investem em Fiagros-FIP, que investem em empresas do agronegócio.

“Como os FIDC e FIP são voltados para investidores qualificados (que têm acima de R$ 1 milhão investidos), os Fiagros-FII se tornam mais atrativos e populares por serem democráticos, permitindo aplicações de pessoas com bolsos de qualquer tamanho”, explica Marcio Verri, membro do Fórum de Gestão de Fundos Estruturados da ANBIMA.

Apesar do aumento no número de investidores, a captação líquida caiu no mês de julho.

Somadas, as três categorias do fundo registraram queda de 75% na captação líquida, saindo de R$ 431,2 milhões (junho) para R$ 107,8 milhões (julho).

No acumulado de janeiro a julho, contudo, a captação segue positiva, com R$ 1,1 bilhão no saldo da indústria de Fiagro – o número é resultado do saldo entre os aportes e os resgates.

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Eduardo Vargas

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