De acordo com o Ministério da Economia, cerca de R$ 2,06 bilhões não foram depositados no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) por empresas. No entanto, o governo anunciou o recolhimento desse valor durante as fiscalizações.
As investigações sobre a sonegação do FGTS foram feitas durante os primeiros quatro meses deste ano e demonstraram um crescimento de 35% em comparação com o ano anterior.
Recolhimento gradativo
No ano passado, no mesmo período, foi recuperado cerca de R$ 1,51 bilhão. Já na somatória de 2018 o recolhimento foi de R$ 5,23 bilhões. Conforme a Secretária de Inspeção do Trabalho (SIT), o recolhimento tem aumentado de forma gradativa.
Em 2017, o recolhimento foi 23,6% menor do que o de seu ano sucessor, registrando R$4,23 bilhões. Por sua vez, em 2016 foi registrado R$ 3,1 bilhões e em 2015 R$ 2,2 bilhões.
FGTS como impulso para economia
Na última quinta-feira (30), o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que irá liberar os saldos das contas ativas e inativas do FGTS. O principal objetivo é impulsionar a economia brasileira.
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Além disso, o Ministério da Economia disse que o PIS/Pasep também serão liberados. É conhecido por PIS/Pasep contribuições sociais de natureza tributárias. Com objetivo de financiar o pagamento do seguro-desemprego, abono e participação na receita para trabalhadores públicos e privados.
“Vamos liberar PIS/Pasep, FGTS, assim que saírem as reformas. Nós não batemos o martelo ainda, mas todas as equipes estão examinando isso”, disse o ministro.
Reestruturação do FGTS
A medida foi cogitada por causa do aumento do desemprego e da situação econômica do Brasil.
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Conforme o secretário da Fazenda, Waldery Rodrigues, o governo também estuda uma reestruturação no FGTS. As principais mudanças são de caráter administrativo, de gestão e rentabilidade.