O presidente da FedEx na América Latina, Juan Cento, afirmou não descartar uma parceria com os Correios. A estatal está nos planos de privatizações do Governo Federal.
“Nos EUA nós [FedEx] transportamos tudo para o US Post Office. Então existem oportunidades de ganhos trabalhando com os Correios, seja por meio de uma aliança ou outro tipo de relacionamento. Estamos monitorando de perto o que eles estão fazendo e as oportunidades que possam surgir”, disse Cento.
A FedEx quer se consolidar como uma opção real de empresa de entregas no Brasil, com foco no segmento do e-commerce. “Os clientes estão em busca de alguém que ofereça esse serviço de conexão do país com horário de entrega agendado”, afirmou o executivo.
Expansão da FedEx
Até maio do ano que vem, a empresa deve renovar 400 veículos de sua frota que conta com 2,8 mil unidades.
Os caminhões, carretas e vans foram comprados de três grandes montadoras:
- Mercedes-Benz;
- Fiat;
- Facchini.
Ademais, para aumentar sua participação no e-commerce a companhia tem tratado com varejistas de grande porte e algumas startups, para ajudá-las a ganhar mercado.
Em 2018, a FedEx comprou a concorrente direta TNT Express e deu mais um grande salto com a aquisição. A total integração da TNT a sua marca deve acontecer até o meio de 2020. “Concluir essa mudança vai nos ajudar a fortalecer nossa marca”, afirma Luiz Roberto Vasconcelos, vice-presidente de operações da FedEx Express.
Veja também: Correios avaliam aumentar corte de gastos para R$ 2,3 bilhões
A FedEx também está concluindo a expansão de seu armazém localizado no aeroporto de Viracopos, em Campinas, no interior de São Paulo. Esse investimento deve dobrar a capacidade de seu armazém, que passará de 4,5 mil m² para 10 mil m². Além disso, novos equipamentos foram incluídos no local, com sistemas modernos de pesagem.