Fed anuncia flexibilização nas regras de liquidez para bancos dos EUA
O Federal Reserve (Fed) anunciou, nesta quinta-feira (10), que irá flexibilizar as regras de liquidez para grandes bancos dos EUA. O plano é reduzir os custos regulatórios para credores regionais do país a menos de US$ 700 bilhões em ativos.
No novo projeto do Fed, os grandes bancos norte-americanos serão divididos em quatro categorias tendo como base seus tamanhos e diversos fatores de risco, seguindo a estrutura proposta em outubro de 2018. Com isso, os credores regionais ficariam totalmente livres de certos requisitos de capital e liquidez, ou no mínimo, reduziriam estes requisitos.
O responsável pela regulamentação financeira do Fed, Randal Quarles, afirmou que as regras devem visar uma estrutura que vincule mais estreitamente os requisitos regulatórios aos riscos subjacentes, de uma maneira que não comprometa os fortes ganhos de resiliência que obtivemos desde a crise financeira”.
Já para bancos estrangeiros, haverão exigências elevadas. O Fed adiou uma decisão que gira em torno do tratamento de agências de bancos estrangeiros no EUA, alegando necessitar de mais tempo para consultar as contrapartes fora do país.
“Nos próximos meses, focaremos nossa atenção na questão dos requisitos de liquidez das agências”, salientou Quarles.
O Fed também reduzirá a regra para que os grandes bancos submetam seus planos em caso de insolvência indo à favor de uma medida que é conhecida como “testamento vital”.
Declaração do presidente do Fed
O presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, declarou na última sexta-feira (04) que a economia dos Estados Unidos enfrenta alguns riscos para crescer, mas continua em boa situação no geral. “Nosso trabalho é manter [o crescimento] o maior tempo possível”, afirmou Powell, em evento na sede do banco central americano em Washington. A notícia foi divulgada pelo “Dow Jones Newswires”.
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Na última sexta, Powell e outros membros do Fed receberam líderes empresariais para sessões de consulta que o BC norte-americano realiza como forma de conduzir a política monetária.