Fed flexibiliza condições do programa de empréstimos ‘Main Street’

O Banco Central dos Estados Unidos, Federal Reserve (Fed) informou nessa segunda-feira (8) que diminuiu o montante mínimo do seu programa de empréstimos “Main Street” para US$ 250 mil (cerca de  R$ 1,2 milhões), ante a US$ 500 mil (cerca de 2,5 milhões) além de aumentar o prazo, que era de 4 anos, para 5 anos. Frente a isso, a instituição visa que mais empresas e bancos sejam motivados a participar do programa.

O presidente do Fed, Jerome Powell, afirmou que está confiante de que as mudanças que estão fazendo “irão melhorar a capacidade do Programa de Empréstimos ‘Main Street’ de apoiar o emprego durante este período difícil”.

Dentre as mudanças no programa, pode-se citar que com as novas regras, as empresas que solicitam o empréstimo não devem pagamento ao principal credor durante os dois primeiros anos seguintes.

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Além disso, a autoridade monetária passou a assumir 95% de todos os empréstimos referentes ao Main Street, o que diminui ainda mais as desvantagens dos bancos e cooperativas de crédito que fazem parte do programa da instituição.

O Banco Central dos EUA ainda encorajou que os empréstimos à pequenas e médias empresas sejam feitos de mediato pelos financiadores.

Além disso, Powell declarou que “Apoiar pequenas e médias empresas para que estejam prontas para reabrirem e recontratar trabalhadores ajudará a promover uma ampla recuperação econômica”.

Encaramos crise “sem precedentes em tempos modernos”, diz presidente do Fed

Jerome Powell, afirmou no último dia 21 que a recuperação dos Estados Unidos e as projeções enfrentam “um nível completamente novo de incertezas”.

O chairman do Banco Central (BC) norte-americano falou, na abertura do evento “Fed Listens”, que passamos por meio de uma crise “sem precedentes em tempos modernos”.

Veja também: Fed diz que recuperação total da economia depende de vacina para Covid-19

Para o presidente do Fed, a pandemia do novo coronavírus  apresentou maiores impactos àqueles que têm menos condições de enfrentar a crise. “Embora o fardo seja generalizado, ele não é distribuído de maneira igualitária. Os que estão sofrendo o grosso do impacto são os que estão menos aptos a suportá-lo”, salientou o economista.

Laura Moutinho

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