O Federal Reserve (Fed) comunicou nesta segunda-feira (15) que incluirá a compra de títulos corporativos individuais para prover liquidez ao mercado financeiro.
O programa de crédito corporativo do banco central dos Estados Unidos incluía antes somente Exchange-Traded Funds (ETFs, fundos de índice negociados em bolsa). O objetivo do Fed é criar um portfólio em um amplo e diversificar o índice de mercado de bônus corporativo do país.
O instrumento começou a comprar cotas de fundos em meados de maio para melhorar o funcionamento do mercado em meio à pandemia do novo coronavírus, que tem causado forte volatilidade. Dessa forma, a nova política da autoridade monetária norte-americana acontece em função do objetivo de impulsionar a atividade econômica a partir da flexibilização quantitativa.
As compras dos títulos corporativos serão baseadas em um índice “composto por todos os bônus no mercado secundário emitidos por empresas norte-americanas que atendem a rating mínimo, vencimento máximo e outros critérios da ferramenta”, informou o Fed.
Fed irá destinar US$ 75 bilhões a programa
Nesse sentido, a autoridade monetária proveu US$ 75 bilhões (cerca de R$ 382 bilhões) para a ferramenta de compra de títulos de dívida de empresas negociados no mercado.
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O comunicado do Fed provocou alívio nas bolsas dos Estados Unidos, que após abrirem em forte queda com as preocupações com um segunda onda de casos de coronavírus, viraram e passaram a operar no positivo. Por lá, no entanto, os principais índices de Wall Street amenizaram os ganhos já perto do fechamento. Às 16h45, o Dow Jones registra alta de 0,10%, a 25.631,11 pontos. Ao mesmo tempo, o S&P 500 sobe 0,52%, a 3.056,99 pontos, e o índice Nasdaq anota crescimento de 1,26%, a 9.709,61 pontos.
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