O Federal Reserve (Fed) continuará elevando sua carteira de ativos em pelo menos US$ 120 bilhões por mês, sendo US$ 80 bilhões em títulos do Tesouro americano e US$ 40 bilhões em títulos hipotecários. O comunicado foi realizado nesta quarta-feira (17).
De acordo com o Fed, esta decisão será mantida até que um “progresso substancial seja feito em direção às metas de emprego e inflação” do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc).
A compra de ativos ajuda a promover o funcionamento regular do mercado e mantém as condições financeiras acomodatícias, “apoiando assim o fluxo de crédito para as famílias e empresas”, explica a instituição.
Além disso, a autoridade monetária destaca que o Fomc estará pronto para ajustar a sua política caso surjam novos riscos aos objetivos do Fed.
“As avaliações do Comitê levarão em conta uma ampla gama de informações, incluindo leituras sobre saúde pública, condições do mercado de trabalho, pressões e expectativas inflacionárias, e desenvolvimentos financeiros e internacionais”, conclui o comunicado.
Fed projeta salto econômico nos EUA
Nesta quarta-feira, o Federal Reserve projetou um rápido salto no crescimento econômico do país em 2021, à medida que a crise da Covid-19 perde força, e repetiu a promessa de manter sua meta de juros próxima de zero nos próximos anos.
A previsão do Fed é de um crescimento de 6,5% na economia em 2021, com a taxa de desemprego caindo para 4,5% até o final do ano, ante crescimento de 4,5% e desemprego de 5% calculados em sua reunião de política monetária de dezembro.
Enquanto o ritmo de altas de preços deve superar a meta de 2% do Banco Central americano para o ano, alcançando 2,4% antes de cair de novo em 2022.
Contudo, a melhora nas projeções do Fed sobre a economia dos Estados Unidos não alterou imediatamente as expectativas das autoridades em relação aos juros. Sete de 18 autoridades agora esperam alta em 2023, contra cinco em dezembro.
Com informações do Estadão Conteúdo
Notícias Relacionadas